Entorno do Maracanã teve tumulto e vascaínos feridos antes e no início de Vasco x Fluminense
Torcedores do Vasco são feridos pela PM após serem impedidos de entrar no Maracanã para ver final contra o Fluminense
Torcedores do Vasco ficaram feridos na tarde deste domingo (17) após serem impedidos de entrar para ver a final da Taça Guanabara no Maracanã, Zona Norte do Rio. A Polícia Militar jogou bombas de efeito moral e alguns torcedores relataram o uso de balas de borracha e spray de pimenta.
De acordo com informações do Globo Esporte, no total foram 31 feridos. No ambulatório do Maracanã foram 29 atendimentos e duas pessoas foram levadas para o Hospital Sousa Aguiar, no Centro. Até às 22h, a secretaria de Saúde não havia confirmado o estado de saúde das vítimas.
Em nota, o Consórcio Maracanã informou ao G1 que a responsabilidade sobre a operação do estádio neste domingo era do Vasco da Gama.
"A segurança do lado externo do Maracanã é responsabilidade do Poder Público. E a operação dos jogos é responsabilidade do clube mandante. O Maracanã aluga o estádio para os clubes usarem durante suas partidas", disse a nota da concessionária.
O jogo começou às 17h sem a presença das torcidas e, por volta das 17h35, uma parte dos torcedores com ingresso teve o acesso liberado pela Justiça para entrada no estádio. Siga o jogo em tempo real.
Uma decisão judicial impediu a entrada de torcedores no estádio. Fluminense e Vasco disputavam o direito de alocar suas torcidas na setor sul do Maracanã. O Vasco, como mandante do jogo, contestou a decisão judicial que concedia ao Fluminense o uso do local e manteve as vendas de ingressos para sua torcida.
Uma decisão da madrugada deste domingo manteve a ordem do jogo ser realizado com portões fechados. No entanto, o Vasco decidiu assumir o risco de um processo e de multa de R$ 500 mil e declarou que sua torcida poderia ir ao jogo.
Fonte: G1
Abre ou não abre? Torcida vive dúvida, caos e violência na final da Taça Guanabara
Os torcedores de Vasco e Fluminense que tentaram assistir ao clássico que decide a Taça Guanabara viveram uma verdadeira epopeia. De ingresso na mão, eles passaram por longa espera, filas, desesperança e repressão policial antes dos portões finalmente se abrirem para a partida, por volta dos 30 minutos de jogo. Com a bola rolando, a festa foi do Vasco, que ganhou por 1 a 0 e levou o título.
A cerca de dez minutos para o início da partida, a notícia de que o jogo seria com portões fechados revoltou o público. A confusão se instaurou e, com tentativas de invasão ao estádio, a polícia e a tropa de choque reprimiram com balas de borracha, bombas e muito gás de pimenta. Houve intensa correria em frente à rampa de descida do metrô.
No meio do tumulto, torcedores saíram do confronto para comemorar um alarme falso do que seria um gol do Vasco. A cena inusitada logo foi reprimida com mais tiros de borracha.
- Tem criança aqui, os caras não têm noção - reclamou Marcos Sobral, que corria do gás com a esposa, em uma rua paralela ao estádio. Alguns torcedores se abrigaram atrás dos muros de condomínios onde moram amigos e conhecidos.
- Chegaram atirando, jogando gás, fui tratado que nem bandido - lamentou o vascaíno Tiago Rocha.
Muita espera e revolta no pré-jogo
Antes, por volta das 15h30, longas filas já se formavam nos principais portões de entrada dos vascaínos. A torcida Cruz-Maltina compareceu em peso, dada a sinalização de que o jogo poderia ter portões abertos, a despeito da decisão judicial obtida pelo Fluminense. Os tricolores, orientados pelo clube a não comparecer, registraram presença tímida antes do jogo.
Muitas filas se formaram em bilheterias, mesmo que a venda de ingressos não tenha ocorrido, na esperança de entrar de última hora na partida. Alguns torcedores já se mostravam impacientes e deixavam o local.
- É uma sacanagem o que fazem com a gente. Vir aqui, não tem ingresso e não pode entrar - reclamou Alexandre Fernando, torcedor do Vasco que tinha acabado de chegar às bilheteria 3.
Passada a confusão e abertos os portões, uma verdadeira avalanche de torcedores voltou correndo ao estádio. Muitos táxis desembarcavam grupos de torcedores. Alguns deles nem se conheciam e dividiram o valor da corrida.
- A gente tava no ponto, falaram que liberaram, juntamos um táxi - explicou Lucas Lopes, torcedor do Vasco, acompanhando de mais dois vascaínos e uma tricolor.
Os seguranças do Maracanã tentavam, aos gritos, acelerar a entrada dos torcedores. Apesar da abertura tardia, a entrada foi animada e teve cantos de torcida.
Fonte: O Globo Online
Confusão deixa torcedores feridos após portões ficarem fechados no Maracanã
Uma confusão marcou os minutos que antecederam a final da Taça Guanabara entre Vasco e Fluminense neste domingo (17). Tão logo o JECrim ((Juizado Especial Criminal) determinou os portões fechados para a partida, a polícia atirou bombas de efeito moral em direção aos torcedores que se aglomeravam nos arredores do Maracanã - alguns tentaram invadir o estádio. Com 30 minutos de bola rolando, a decisão foi revertida e o público foi liberado para entrar.
Imagens da "ESPN" mostraram diversos torcedores feridos por causa das bombas atiradas pela polícia. Vascaínos com ingressos na mão tentavam fugir do gás de pimenta atirado pelos oficiais.
De acordo com a rádio Globo, alguns torcedores desmaiaram na confusão e foram atendidos no portão 10 do Maracanã. Em resposta ao ato da polícia, alguns vascaínos chegaram a atirar garrafas de vidro em direção aos oficiais.
"A gente já sabia que poderia ocorrer isso. É um absurdo o que está acontecendo. Eles estavam tentando evitar uma tragédia e olha o que está acontecendo. Vocês são irresponsáveis. Criança, adulto, idosos, todos correndo com medo de levar tiro, bomba. Isso é um absurdo", desabafou um torcedor ao "FOX Sports".
"Gente quase morrendo por causa de um presidente. O Carioca já é um cocô, aí um presidente faz isso? Vai ter mais problema", desabafou outro para a "ESPN".
Com quase 30 minutos de jogo, o JECrim voltou atrás e decidiu abrir os portões para a entrada dos torcedores no estádio. Os vascaínos ficaram no setor Sul, enquanto o Norte ficou destinado ao Fluminense.
No fim da noite do último sábado (16), a Justiça decidiu fechar os portões com receio de que a briga nos bastidores pudesse inflamar ainda mais os ânimos dos torcedores. Faltando duas horas para a partida, contudo, o Vasco assumiu o risco de pagar uma multa de R$ 500 mil após reunião na Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) e bancou a realização do duelo com as torcidas presentes.
Ao chegar ao estádio, os torcedores encontraram os portões fechados por uma decisão do JECrim (Juizado Especial Criminal). Centenas de vascaínos se aglomeraram ao redor do Maracanã esperando a decisão.
A poucos minutos do início do jogo, o JECrim determinou de maneira definitiva a realização com portões fechados.
As bombas eram ouvidas de dentro do estádio do Maracanã, que acompanhava um Vasco e Fluminense sem torcedores.
Em entrevista ao SporTV, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, já dizia temer por violência caso o jogo fosse realizado sem torcida. "O que nós temos visto é um Maracanã com número enorme de torcedores em fila esperando a entrada e isso (portões) não foi aberto. Temo que isso seja um estopim para um acontecimento bastante desagradável, com violência, tudo mais".
Fonte: UOL
Confusão em final no Rio traz confronto entre a polícia e vascaínos
A decisão da Taça Guanabara já pode ser incluída entre um dos tristes capítulos do futebol brasileiro. Neste domingo, a Justiça determinou a realização do jogo entre Vasco e Fluminense no Maracanã com os portões fechados, mas vários vascaínos, incitados pela diretoria de seu clube, foram ao estádio, o que proporcionou uma situação de grande tensão. Depois de muita polêmica, as pessoas começaram a entrar quando o confronto já estava no fim do primeiro tempo.
Ainda assim, houve diversos confrontos com a Polícia do lado de fora do Maracanã, enquanto a notícia ainda era de que os portões não seriam abertos. Os agentes utilizaram bombas de efeito moral e balas de borracha em resposta à revolta dos torcedores. Houve correria e pessoas feridas.
Toda a confusão na final no Rio começou com a discussão entre as duas equipes finalistas em relação à ocupação do setor sul do Maracanã. Assim, a desembargadora Lucia Helena do Passo proferiu a decisão sobre a realização do jogo com os portões fechados alegando "omissão do contrato, falta de acordo entre as partes por setor sul e risco iminente de conflitos entre as torcidas".
Também foi determinada a devolução dos valores pagos pelos torcedores que já adquiriam ingressos. O descumprimento da decisão teria inicialmente uma multa de R$ 500 mil.
Fonte: Gazeta Esportiva
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Fonte: GloboEsporte.com, G1