Campello fala sobre negociação com FFERJ e Maracanã para o jogo ser realizado nesta 4ª-feira
Quarta-feira, 13/02/2019 - 20:21
A diretoria do Vasco estava preocupada com a realização da semifinal da Taça Guanabara contra o Resende, nesta quarta-feira (13), no Maracanã. O clube, no entanto, ganhou um alento durante a tarde. A Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) decidiu zerar as taxas e o Maracanã não cobrará aluguel. A informação foi publicada pelo Globoesporte.com.

Por conta da recomendação da Prefeitura do Rio de Janeiro para que o jogo fosse adiado em razão das fortes chuvas, houve indefinição até a confirmação do compromisso.

O Vasco suspendeu as vendas mesmo com o jogo fmantido. A expectativa é a de que 15 mil pessoas estejam presentes no Maracanã. O quadro operacional, inclusive, será reduzido.

Os torcedores que compraram ingressos, mas decidiram não ir ao jogo puderam reaver o valor dos bilhetes durante o dia. O processo foi encerrado às 17h.

Com a partida confirmada às 21h30 e o prejuízo reduzido, o Vasco se concentra agora em tentar chegar à final da Taça Guanabara. O Cruzmaltino tem a vantagem do empate.

Campello explica todo o trâmite

Cerca de uma hora e meia antes de a bola rolar, a assessoria de imprensa do Vasco divulgou um áudio do presidente do clube, Alexandre Campello, explicando todo o trâmite que culminou nestas decisões para a realização do jogo com o Resende. Confira à íntegra da transcrição:

"Nós ontem fomos procurados pela federação, que nos reportou o posicionamento da prefeitura de que não aconselhava a realização do jogo Vasco e Resende. E aí passamos a discutir alternativas para isso. Tentamos transferir o jogo de hoje para amanhã, uma vez que existia uma dificuldade muito grande por conta de calendário, data para realização do jogo... O jogo da Copa do Brasil já tinha sido marcado (pela segunda fase), o Fluminense já tinha transferido o deles da Sul-Americana e não teríamos data para esses jogos das semifinais. Colocamos como alternativa jogar em São Januário na quinta, mas isso não foi permitido pela PM. E aí diante desse impasse, resolvemos manter a partida entre Vasco e Resende para hoje, mas em função da preocupação da prefeitura com a possibilidade de uma forte tempestade, paramos com a venda de ingressos e colocamos à disposição daqueles que compraram ingresso a possibilidade de serem ressarcidos destes valores. Obviamente que isso colocou a possibilidade do Vasco ter um prejuízo real, uma vez que apenas 11 mil ingressos haviam sido vendidos. Então procurei envolver o Maracanã e a própria Ferj não só na solução da data, mas também no quis diz respeito à possibilidade de prejuízo, para que se chegasse a um bom termo e ninguém saísse prejudicado. Realizar essa partida em São Januário hoje seria impossível pois há uma série de medidas de legalização para serem feitas e não havia tempo hábil. Maracanã e Ferj entenderam essas colocações, a Ferj abriu mão de suas taxas e séries de custos e o Maracanã fez o mesmo abrindo mão do aluguel. Com isso, a ideia é que se consiga realizar o jogo utilizando o que foi arrecadado com esses 11 mil ingressos. Foi isso que o Vasco conseguiu para que fosse realizado esse jogo de hoje".

Fonte: UOL