Técnico do Resende projeta semifinal da Taça GB contra o Vasco e fala sobre a campanha do time
Quarta-feira, 13/02/2019 - 14:29
O planejamento traçado no início do Estadual por Edson Souza, técnico do Resende, não incluía uma semifinal de Taça Guanabara contra o Vasco, nesta quarta-feira, às 21h30m, no Maracanã. Não que ele despreze a chance de repetir o feito de 2009, quando o time do Sul Fluminense eliminou o Flamengo e fez a final com o Botafogo. É que o Resende, depois de passar por uma dura seletiva, quer antes de mais nada garantir sua vaga na fase principal do ano que vem.
Os dois últimos do Carioca disputam, a partir de dezembro, um hexagonal que abre duas vagas na primeira divisão. Aos outros quatro, resta brigar para não cair. O Resende, que passou por isso este ano, tem hoje a quinta melhor campanha entre 12 times do Estadual, com oito pontos. Só que Edson não quer dar chance ao azar.
— Geralmente quem vai bem na Taça Guanabara faz uma Taça Rio péssima depois. Já avisei meus jogadores que isso não pode acontecer, seja qual for o resultado da semifinal — afirma o treinador. — Cuidado com o sucesso de ontem. Essa é a regra da sobrevivência. Não pode arriar, dar aquela relaxada.
A Taça Guanabara do Resende começou com derrota diante do Boavista. Depois, na estreia de Gabigol e Arrascaeta pelo Flamengo, o time de Edson Souza arrancou um empate. A primeira vitória veio no Nilton Santos, eliminando o Botafogo.
— A melhor coisa que aconteceu foi a gente ter perdido na estreia para o Boavista — crava Edson, vendo o lado pedagógico da derrota. — Falei para os jogadores que precisavam dar algo a mais. A soberba é o maior perigo que existe.
Desligar-se do futebol é um luxo que Edson Souza só se permitiu na sexta-feira, dia da tragédia no Ninho do Urubu, que provocou o adiamento das semifinais da Taça Guanabara e deixou o treinador sem clima para o campo e bola. O Resende retomou os treinamentos no fim de semana. Nos últimos dias, apesar do noticiário de que a Prefeitura do Rio recomendaria novo adiamento do jogo, desta vez por causa da chuva prevista para quarta-feira, Edson seguiu o planejamento normalmente.
O estilo inquieto entrega que Edson não gosta de mesmice. Campeão da Copa Rio pelo Resende em 2014, o treinador apostou em novas caras na sua volta ao clube neste ano. Veteranos como o goleiro Arthur, o meia Marcel e o atacante Alexandro foram dispensados. Ranule, Vitinho e Maxwell tornaram-se destaques.
— O mundo é dinâmico. Não existe cadeira cativa nem para mim, pô — diz Edson. — Se eu disser que brigo pelo título vão rir de mim. O pequeno entra pensando em não cair. Tem que trabalhar com metas e cumprir uma a uma. É atingir nove, dez pontos, e aí pensar na próxima.
Fonte: Extra Online
Os dois últimos do Carioca disputam, a partir de dezembro, um hexagonal que abre duas vagas na primeira divisão. Aos outros quatro, resta brigar para não cair. O Resende, que passou por isso este ano, tem hoje a quinta melhor campanha entre 12 times do Estadual, com oito pontos. Só que Edson não quer dar chance ao azar.
— Geralmente quem vai bem na Taça Guanabara faz uma Taça Rio péssima depois. Já avisei meus jogadores que isso não pode acontecer, seja qual for o resultado da semifinal — afirma o treinador. — Cuidado com o sucesso de ontem. Essa é a regra da sobrevivência. Não pode arriar, dar aquela relaxada.
A Taça Guanabara do Resende começou com derrota diante do Boavista. Depois, na estreia de Gabigol e Arrascaeta pelo Flamengo, o time de Edson Souza arrancou um empate. A primeira vitória veio no Nilton Santos, eliminando o Botafogo.
— A melhor coisa que aconteceu foi a gente ter perdido na estreia para o Boavista — crava Edson, vendo o lado pedagógico da derrota. — Falei para os jogadores que precisavam dar algo a mais. A soberba é o maior perigo que existe.
Desligar-se do futebol é um luxo que Edson Souza só se permitiu na sexta-feira, dia da tragédia no Ninho do Urubu, que provocou o adiamento das semifinais da Taça Guanabara e deixou o treinador sem clima para o campo e bola. O Resende retomou os treinamentos no fim de semana. Nos últimos dias, apesar do noticiário de que a Prefeitura do Rio recomendaria novo adiamento do jogo, desta vez por causa da chuva prevista para quarta-feira, Edson seguiu o planejamento normalmente.
O estilo inquieto entrega que Edson não gosta de mesmice. Campeão da Copa Rio pelo Resende em 2014, o treinador apostou em novas caras na sua volta ao clube neste ano. Veteranos como o goleiro Arthur, o meia Marcel e o atacante Alexandro foram dispensados. Ranule, Vitinho e Maxwell tornaram-se destaques.
— O mundo é dinâmico. Não existe cadeira cativa nem para mim, pô — diz Edson. — Se eu disser que brigo pelo título vão rir de mim. O pequeno entra pensando em não cair. Tem que trabalhar com metas e cumprir uma a uma. É atingir nove, dez pontos, e aí pensar na próxima.
Fonte: Extra Online
