Sim, Nenê teve seus dias de Maxi López no Vasco - referência técnica em campo, liderança no vestiário, ascensão sobre os mais novos do elenco. Estreou como titular no Brasileiro de 2015, na mesma 19ª rodada em que, este ano, Maxi começou sua primeira partida pelo Vasco.
Até o fim daquele Brasileirão e o terceiro rebaixamento vascaíno para a Segundona, Nenê jogou 20 partidas e marcou nove gols. Pegou o time na lanterna e ajudou a mantê-lo com chances de escapar da queda até a última rodada, se é que isso possa ser considerado um prêmio de consolação.
Maxi encontrou o Vasco em condição melhor na tabela de classificação, em 15º, e se a equipe se mantém ali, à beira do buraco, mas não dentro dele, deve muito ao argentino. Até agora, foram sete gols em 16 partidas. As cinco assistências e a disposição para tirar o peso da responsabilidade de alguns companheiros mostram que ele vai além do papel de artilheiro em São Januário.
- Maxi é um jogador muito importante. Tem nos ajudado a passar tranquilidade para os demais jogadores - afirmou Alberto Valentim.
O treinador festejou o retorno do argentino, depois de dois jogos em que ele foi desfalque por causa de um corte no pé direito. Até ontem, o camisa 11 ainda tinha o receio de entrar em divididas para não atrapalhar a cicatrização. Contra o São Paulo, Maxi López terá de dar sua cota de sacrifício para não terminar como Nenê - contratado para ser astro num ano, mas fadado a disputar a Segunda Divisão na temporada seguinte.
Fonte: Extra Online (texto), Reprodução Internet (foto)