O alerta está ligado para a partida entre Vasco e São Paulo, nesta quinta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. Em reunião na Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) nesta quarta-feira, para tratar da operação de jogo, ficou acertado que o Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (Bepe) terá um reforço de 50% no policiamento para a partida.

O duelo, que pode deixar o Vasco dentro da zona de rebaixamento do Brasileirão a duas rodadas do fim da competição, foi classificado como de "risco máximo" pelas autoridades e pelo próprio clube. Com isso, em vez de 200 policiais, como de praxe, serão 304 homens destacados para fazer a segurança dentro e fora de São Januário.

O histórico da torcida do Vasco aumenta a preocupação. Ano passado, na derrota para o Flamengo, brigas dentro e fora do estádio terminaram com um torcedor morto em confronto com a PM. No empate com o Atlético-PR, duas rodadas atrás, mais confusão do lado de fora. Em São Paulo, houve vandalismo contra a Arena Corinthians na derrota para o time paulista, por 1 a 0. Na última terça-feira, torcedores cobraram jogadores do lado de fora do centro de treinamento, com direito a pedrada no carro de PC Gusmão, coordenador técnico do Vasco. A informação do ataque ao veículo foi dada inicialmente pelo site Globoesporte.com.

Além dos 304 policiais do Bepe, entre membros do grupo de choque, de cães e cavalaria, haverá 37 guardas municipais atuando do lado de fora de São Januário. Na parte interna, 272 seguranças privados reforçarão o trabalho para conter confusões e o arremesso de objetos para dentro do gramado, o que também é recorrente na Colina.

O Vasco inicia a rodada na 15ª colocação, a dois pontos do América-MG, primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Dependendo dos resultados do rivais, poderá entrar em campo contra o São Paulo já entre os quatro últimos colocados do Brasileiro.

Fonte: Extra Online