O clássico é um jogo tão grande que é capaz de escrever histórias em apenas 90 minutos. Até mesmo em competições por pontos corridos, heróis e vilões são construídos pela participação em um desses duelo entre rivais. Para Fluminense e Vasco não é diferente. Nos últimos anos, o Clássico dos Gigantes se notabilizou por coroar diferentes personagens dos dois times. Neste sábado, pelo Brasileirão, teremos mais uma edição do confronto. Quem será o grande herói no Maracanã?
Em 2015, o eleito pelo destino que move esta rivalidade foi Jhon Cley. No primeiro duelo do Brasileirão daquele ano, os holofotes estavam quase todos virados para o Fluminense. Depois de ganhar uma disputa fora de campo com o Cruzmaltino, o Tricolor das Laranjeiras anunciara a contratação de Ronaldinho Gaúcho, ídolo do meia vascaíno. Minutos antes da bola rolar no Maracanã, o craque foi apresentado para a torcida do Flu. Mas dentro de campo, foi a revelação do Vasco quem roubou a cena.
— Foi um jogo que naquele momento valia muito para nossa equipe, muito difícil. Na semana do jogo, só se falava no Ronaldinho, uma grande lenda do futebol mundial, um cara que sempre admirei dentro de campo - contou Jhon Cley ao site da CBF.
Como o lambari é pescado e o jogo é jogado, Jhon Cley resolveu o clássico na bola. No primeiro tempo, após boa jogada individual, cruzou na cabeça de Andrezinho, que abriu o placar. O Fluminense até chegou a empatar o jogo, com o atacante Marcos Júnior. Mas aí foi que brilhou o destino do jovem vascaíno.
Com 24 minutos de jogo na etapa final, Jhon Cley recebeu a bola próximo à linha do meio-campo. Com o corpo, protegeu a redonda, driblou o primeiro adversário e avançou. Foi ganhando espaço na intermediária tricolor, cortou para a perna direita e soltou um canudo, para estufar as redes de Diego Cavalieri. Um momento que sempre ficará marcado para o atleta.
— Foi importante para mim. Significa muito, porque se trata de um grande clássico brasileiro. São poucos que têm o privilégio de vestir a camisa do Vasco e atuar dentro do maior palco do futebol brasileiro, que é o Maracanã. Eu só tenho que agradecer por tudo que o Vasco e a sua torcida fizeram por mim — destacou.
Atualmente, o meia defende o CSA, e é um dos destaques do time que briga por uma vaga na Série A do ano que vem. Mas não importa onde esteja. Seja em Maceió, no Rio de Janeiro ou em Brasília, Jhon Cley sempre levará aquela tarde Maracanã consigo. Esse é o poder que um clássico tem.
— Marcar gol é ótimo, ainda mais quando se trata de clássico. Aquela atmosfera maravilhosa , o Caldeirão, como canta a torcida vascaína, não tem preço. Sempre que se tratar de Vasco e Fluminense vamos poder lembrar daquela ótima partida no Maracanã, tenho certeza que ela ficara para sempre na memória dos vascaínos.
Fonte: CBF