Finalistas do Campeonato Carioca deste ano, quando os treinadores Zé Ricardo e Alberto Valentim estavam em lados opostos, os elencos de Botafogo e Vasco tiveram muitas oportunidades de se conhecer. Quando os rivais entrarem em campo nesta terça-feira, às 21h, será a sexta vez na temporada em que se enfrentam. Nas cinco anteriores, fizeram partidas marcadas por um festival de gols dos dois lados.

Três encontros terminaram com o placar de 3 a 2, dois para o Botafogo e um para o Vasco. No total, foram 19 gols, média de 3,8 por jogo. Como demonstram os números do Brasileiro, o problema na defesa dos dois times não foi resolvido ao longo do ano. Com 39 gols sofridos, o Vasco tem a quarta pior defesa da Série A. Com um a menos, o Botafogo é o quinto pior.

Artilheiro do clássico no ano, Brenner não deve ser titular no ataque alvinegro. Ele marcou três gols, um a mais do que Igor Rabello, do Botafogo, e Yago Pikachu, Andrés Ríos e Riascos — o último já deixou São Januário.

Todas as partidas foram disputadas com os treinadores em lados diferentes ao que estão hoje. Se por um lado o Botafogo pode confiar no fato de ter se saído melhor, com três vitórias e duas derrotas, os vascaínos podem lembrar que foi seu técnico que teve melhor desempenho no confronto.

Sem empates

O jogo desta vez tem outras nuances. Com a vitória sobre o Atlético-MG, por 1 a 0, a Chapecoense chegou a 31 pontos, e o Vasco voltou à zona de rebaixamento (30). O Sport (27) também venceu e passou a ser um postulante a deixar as últimas posições. Como o Botafogo tem 33 pontos e um saldo de gols pior (menos 10 contra menos 8), uma vitória do Vasco faria o time ultrapassar o rival carioca na classificação.

Decisão não é novidade. Dos cinco jogos, três tiveram este caráter: um pela semifinal da Taça Rio e dois da decisão do estadual. Não foi registrado um empate sequer. Sair só com um ponto nesta terça-feira seria ruim para os dois, seja pelo Botafogo atuar como mandante ou pelo Vasco estar em pior situação na tabela.

Fonte: O Globo Online