Ramon: 'Pode criticar, vaiar, gritar, o que quiser, mas quando vem o contato físico eu não concordo. Não só eu, como todo o grupo'
O Vasco da Gama cumpriu mais uma etapa de sua preparação para a partida contra o Botafogo na tarde desta sexta-feira (05/10) no CT do Almirante, em Vargem Pequena. Pela primeira vez desde que os trabalhos foram iniciados após o empate obtido diante do Paraná, o treinador Alberto Valentim promoveu uma movimentação tática e começou a definir a equipe titular para o decisivo clássico.
Diante do Alvinegro Carioca, não custa lembrar, o Cruzmaltino não poderá contar com o zagueiro Leandro Castan, já que o defensor acabou sendo expulso contra o Paraná. Oswaldo Henríquez, Lucas Kal e Ricardo Graça são as opções para o lugar do experiente jogador. Embora reconheça a importância do mesmo, o lateral-esquerdo Ramon acredita que o período de preparação será importante para minizar sua ausência.
- Temos um clássico e precisamos ganhar ou ganhar. Uma vitória nos fará empatar em número de pontos com o Botafogo e se afastar da parte inferior da tabela, o que hoje é o nosso principal objetivo dentro do campeonato. Tem sido uma semana de trabalho bastante produtiva. Estamos nos cobrando muito dentro de campo e buscando acertar as coisas que precisamos dentro da nossa atuação. O Castan está suspenso e não poderá atuar, até mesmo por isso esse período de ajustes será importante - disse o capitão cruzmaltino.
Em 16º lugar com 30 pontos, o Vasco da Gama tem convivido com a cobrança da torcida nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro. Ao ser questionado sobre a posição dos seguidores da cruz de malta, Ramon foi enfático. Para ele, os torcedores possuem total direito de criticar, desde que essas críticas não se transformem em nenhum tipo de agressão física.
- Hoje, temos de ser criticados, sim. Não estamos numa fase boa, e a crítica faz parte do futebol. Não vou defender, dizer que estamos mal e eles têm de bater palma. Não, tem de ter crítica mesmo, até porque a nossa posição na tabela não condiz com a qualidade do nosso grupo. Mas eu não concordo a partir do momento que tem agressão eu não concordo. A violência está errada em qualquer momento. Pode criticar, vaiar, gritar, o que quiser, mas quando vem o contato físico eu não concordo. Não só eu, como todo o grupo - afirmou o lateral Ramon.
Fonte: Site oficial do Vasco