Novo técnico do Urubu, Dorival Júnior teve seu melhor aproveitamento quando comandou o Vasco
Sábado, 29/09/2018 - 10:20
Dorival Júnior aceitou a missão. O treinador vai assumir o Flamengo, que vive um ano conturbado, nas últimas 12 rodadas do Campeonato Brasileiro, com a missão de reanimar o elenco e, quem sabe, conquistar o título da principal competição nacional, feito que nunca conseguiu. Será que o comandante tem currículo para acabar com o jejum do clube de nove anos sem título brasileiro e cinco sem uma conquista de expressão?

A equipe do Espião Estatístico pesquisou a fundo os últimos 12 trabalhos de Dorival Júnior, todos no Brasil, e mostra algumas curiosidades do novo técnico rubro-negro. O recorte começa na passagem de 2007 pelo Cruzeiro, e foram contabilizados apenas os jogos oficiais. Confira:



O melhor aproveitamento de Dorival foi justamente no maior rival do Flamengo, o Vasco. Na passagem em 2009 pelo Cruz-Maltino (ano do último título Brasileiro do Fla), conquistou a Série B, levou o time de volta à elite do futebol nacional e teve um aproveitamento de 69,89%. Já o pior trabalho foi no Palmeiras em 2014. Apesar de ter evitado o rebaixamento, o desempenho foi de 38,33%. Nesses 12 períodos, a média de aproveitamento do comandante é de 55,95%.

Títulos: Paranaense 2008 (Coritiba), Série B 2009 (Vasco), Paulista 2010 e Copa do Brasil 2010 (Santos), Recopa Sul-Americana 2011 e Gaúcho 2012 (Internacional) e Paulista 2016 (Santos).

O lugar em que ficou mais tempo foi no Santos, de 2015 a 2017. Foram 696 dias na Vila Belmiro, um feito nos dias atuais do nosso futebol. A passagem mais curta foi no Fluminense, em 2013. Nas Laranjeiras, o técnico ficou apenas 29 dias, disputou cinco jogos, com três vitórias, um empate e uma derrota. O Tricolor terminou o Brasileiro na zona de rebaixamento, mas se livrou da queda por conta da punição à Portuguesa, que escalou um jogador irregular na última rodada.

Apesar de ter se livrado do rebaixamento com o Flu, Dorival esteve na campanha da queda para a Série B do Vasco, em 2013. Ele assumiu após a saída de Paulo Autuori, comandou o Cruz-Maltino por 29 jogos e deixou o cargo para Adilson Batista, que não evitou o descenso.

Desde 2007, além do rebaixamento no Vasco, Dorival ainda sofreu com 11 eliminações: cinco de competições nacionais, quatro internacionais e dois estaduais. Entre elas, vale destacar a queda precoce, quando comandava o Atlético-MG em 2011, para o Grêmio Barueri, na segunda fase da Copa do Brasil daquele ano.

O último trabalho foi pelo São Paulo. Escolhido para substituir Rogério Ceni do cargo, o técnico permaneceu cerca de oito meses, conseguiu uma campanha de recuperação no Brasileiro de 2017 e deixou o clube paulista após uma sequência ruim no Paulistão de 2018. No total, foram 40 partidas, com 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas - 51,67% de aproveitamento.

Fonte: Sportv.com