As quatro derrotas em seus quatro primeiros jogos no comando do Vasco foram suficientes para o trabalho do técnico Alberto Valentim já sofrer seus primeiros questionamentos. Internamente, há uma corrente defendendo que o tempo de adaptação ao elenco poderá custar caro e que o mais seguro a realizar é a efetivação do auxiliar-técnico Valdir Bigode para tentar livrar o clube de um possível novo rebaixamento.
O ex-atacante é querido pelo elenco e está invicto como interino. Valentim, porém, segue respaldado com o presidente do clube, Alexandre Campello, pelo menos até o clássico com o Flamengo neste sábado, em Brasília (DF), que será crucial para as pretensões do Cruzmaltino.
Uma nova derrota poderá significar o ingresso da equipe na temida zona de descenso.
O departamento de futebol também poderá ter novidades em seu comando. Campello segue avaliando nomes para a vice-presidência do setor e um novo executivo pode ser contratado.
Alheio ao conturbado clima de São Januário, Valentim segue confiante numa recuperação do Vasco na tabela do Campeonato Brasileiro.
"O discurso do jogo contra o América-MG não foi só para aquele jogo. O torcedor vascaíno pode acreditar na nossa reação", disse o treinador após a derrota para o Vitória no último domingo.
Novos protestos?
Após uma segunda-feira de protestos em São Januário e no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o Vasco retoma suas atividades visando o clássico com o Flamengo nesta terça-feira com uma expectativa de que novas cobranças possam acontecer.
Muros do clube foram pichados contra Alexandre Campello e o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro. À noite, o mandatário vascaíno, ao lado do diretor-executivo de futebol, Alexandre Faria, recebeu líderes de organizadas para uma reunião pacífica.
O Vasco acumula em sua história três rebaixamentos no Campeonato Brasileiro: 2008, 2013 e 2015.
Fonte: UOL