Alberto Valentim enfrenta pressão por vitória, desfalques e clássico diante do Urubu
O início de Alberto Valentim no comando do Vasco tem sido de dificuldades de todos os tipos. Em 13 dias, foram pouquíssimos treinos com o time titular em campo, quatro jogos e quatro derrotas. A última no domingo, por 1 a 0, contra o Vitória, no Barradão. Com o clima bastante pesado no clube, o cenário pode piorar se ele não conseguir um bom resultado na próxima rodada. E não é um duelo qualquer, é o clássico com o Flamengo, sábado, em Brasília.
Mesmo com as derrotas, até agora os resultados dos outros concorrentes deixaram o Vasco fora da zona de rebaixamento. Mas a margem de erro acabou. Ceará e Sport, que estão no Z-4, têm os mesmos 24 pontos da equipe cruz-maltina. O moral do grupo e a paciência da torcida seriam ainda mais comprometidas se o maior rival for o responsável direto pela entrada na zona de rebaixamento. Por isso, uma vitória se torna ainda mais importante.
Para dar ainda mais tempero neste cenário. A programação inicial é de que os dois times viajem e retornem juntos ao Rio de Janeiro em voos fretados.
- Temos de reagir rápido. O discurso do jogo contra o América não foi só para aquele jogo. O torcedor vascaíno pode acreditar na nossa reação. Agora a prioridade é recuperar e depois aproveitar os treinos para este jogo de sábado - disse Alberto Valentim.
Além da falta de tempo para recuperar e preparar o time, Valentim enfrenta muitos problemas de ordem física para escolher os 11 titulares, e até por isso tem feito mudanças de uma partida para outra. E não são apenas questões médicas. Contra o Fla, Pikachu, expulso contra o Vitória, e Desábato, que levou o terceiro amarelo, estão suspensos.
A queda de produção da equipe coincide com a baixa do rendimento de Pikachu, artilheiro da equipe mas que não balança a rede há sete rodadas. Mais uma dificuldade para Alberto Valentim. Martín Silva, outra referência do Vasco, também não vive seu melhor momento.
Fora de campo, as notícias também não são animadoras. No dia 17 de setembro, o Conselho Deliberativo do clube vai votar se libera ou não o empréstimo de R$ 38 milhões para cobrir gastos com salários até o fim do ano. Se os conselheiros não aprovarem, Alexandre Campello já avisou que terá muitas dificuldades.
Fonte: GloboEsporte.com