Em ofício enviado na última sexta-feira (17), a CBF respondeu à Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) confirmando que o Vasco não violou as regras da Fifa no processo de venda do atacante Paulinho para o Bayer Leverkusen (ALE).
A Confederação Brasileira de Futebol havia sido questionada pelo advogado Leven Siano (que defende, entre outros clientes, Edmundo) sobre uma possível vinculação entre o empréstimo feito ao Vasco pelo empresário do jogador, Carlos Leite, e a negociação do atleta, sugerindo que o clube poderia ter pago direitos federativos ao agente, algo proibido pela entidade máxima de futebol.
No entanto, a CBF - por meio de seu diretor de Registro, Transferência e Licenciamento de Clubes, Reynaldo Buzzoni – foi taxativa em seu item 3 do documento ao afirmar que o Cruzmaltino não infringiu as leis: "O Clube demonstrou que, em que pese a transferência do referido atleta antecipar o prazo de adimplemento do mútuo ajustado entre o clube e o intermediário, não houve cessão ao intermediário de participação nos direitos econômicos relativos ao atleta como forma de garantia do mútuo".
O Vasco vendeu Paulinho ao Bayer Leverkusen por 18,5 milhões de euros (cerca de R$ 76 milhões) e ficou com 10% de seus direitos econômicos. Carlos Leite, portanto, não fez uso do contrato de comissionamento. Em vez disso, recebeu a taxa padrão de 10%.
Em apresentação a conselheiros na semana passada, o presidente do clube, Alexandre Campello, divulgou este slide sobre a venda de Paulinho:
Paulinho já está no Bayer Leverkusen desde o mês passado. Ele assinou com o clube alemão por cinco temporadas.
Fonte: UOL