Campello está sendo pressionado a demitir Jorginho; jogo contra o Ceará pode ser crucial para a permanência do técnico
A permanência do técnico Jorginho no Vasco está jogo na próxima partida do time no Campeonato Brasileiro. O presidente Alexandre Campello, que não acompanhou a delegação na derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, em São Paulo, devido a problemas de saúde, está sendo muito pressionado por conselheiros a trocar o treinador no início do segundo turno do Campeonato Brasileiro.
A ideia é aguardar a partida contra o Ceará, na próxima segunda-feira (20), às 20h30, em São Januário. Em caso de vitória, o treinador terá uma sobrevida para a "prova final", contra o Atlético-MG e se perder deixa o clube. O técnico só sai ante se não suportar a pressão e pedir demissão do clube. Jorginho acredita que a equipe pode melhorar nas próximas três partidas do Campeonato Brasileiro, pela ordem, Ceará, Atlético-MG e Chapecoense.
"Temos tentado organizar defensivamente, trabalhar finalizações, movimentações, cruzamentos e infiltrações. Acreditamos que a qualquer momento a coisa vai melhorar", disse o treinador.
O Vasco atravessa um momento de instabilidade na temporada. Reveza grandes apresentações, como nas vitórias sobre Bahia, pela Copa do Brasil e LDU, pela Copa Sul-Americana, com atuações apagadas ou irregulares, como as do São Paulo e Palmeiras, ontem na capital paulista.
Pressão das arquibancadas
Jorginho vem sendo cobrado pelo que prometeu à torcida após a sua apresentação no Vasco dia 7 de junho: "Vamos chegar em um lugar que as pessoas vão se surpreender". Em 68 dias de trabalho, o time foi eliminado da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana. Além disso, o Vasco caiu da 13ª para a 15ª colocação, estando somente a um ponto da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Nesse período, o Vasco com Jorginho no comando, conquistou quatro vitórias, obteve um empate e teve cinco derrotas. O time marcou 12 gols e sofreu 16.
Diretoria está atenta ao mercado
A diretoria do Vasco blindou-se após a derrota para o Palmeiras. O discurso, no entanto, é o de prestigiar o trabalho de Jorginho na sequência do Brasileirão, mas internamente os dirigentes estão atentos ao mercado. O mapeamento, entende-se: perfil que se encaixe na realidade financeira do clube e nome no mercado brasileiro e do exterior para trabalhar em um clube com orçamento limitado para contratações. Nenhuma proposta formal, até agora, foi feita a qualquer profissional disponível no mercado.
Fonte: Eu, Rio