Vasco inicia cadastro de torcidas organizadas, mas jogo contra o Bahia ainda não terá materiais
Sábado, 14/07/2018 - 08:23
O presidente do Vasco, Alexandre Campello, entrou no circuito para tentar auxiliar as organizadas do clube a terem a permissão para voltarem a utilizar instrumentos, faixas e bandeiras nas partidas da equipe. No entanto, ainda não será nesta segunda-feira (16), no decisivo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Bahia, às 20h, em São Januário, que isso será possível para a maioria delas.

Mesmo com o clube disponibilizando em sua secretaria um formulário para preenchimento individual dos membros das organizadas - algo exigido pelo Ministério Público e pelo Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) - grande parte das torcidas ainda não se regularizou, casos das maiores em atividade como Guerreiros do Almirante e Ira Jovem, que seguirão tendo seus materiais impedidos contra os baianos.

"Recebemos o presidente Alexandre Campello na semana passada em nossa sede (Gepe) e ele veio aqui se inteirar sobre as exigências do TAC (Termo de Ajuste de Conduta), as pendências documentais e o que falta para conseguir ajudar as torcidas a se organizar e se cadastrar", disse ao UOL Esporte o comandante do Gepe, o tenente-coronel Silvio Luiz, que confirmou os vetos à GDA e a Ira Jovem.

Apesar dos impedimentos que vêm desde os jogos da Libertadores no início do ano, a torcida promete festa e apoio. Os vascaínos se organizam para recepcionar o ônibus da delegação no lado de fora do estádio com muitos sinalizadores e bandeiras, no chamado "corredor de fogo".

Para impulsionar os cruzmaltinos - já que a equipe precisa vencer por no mínimo três gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis - a diretoria fez promoção de ingressos com bilhetes disponíveis por até R$ 5 para sócios-torcedores.

Maior organizada segue suspensa

Maior organizada do clube, a Força Jovem continua longe de voltar às arquibancadas. Suspensa pelo Ministério Público desde o início de 2014, após episódios de barbárie em partida contra o Atlético-PR no Campeonato Brasileiro de 2013, ela só tem previsão de retornar no primeiro semestre do ano que vem.

Ao longo destes anos, alguns incidentes somaram outras punições dos órgãos competentes e aumentaram o gancho da "FJV", que não pode se fazer presente em praças esportivas do Brasil com qualquer adereço alusivo à torcida.



Fonte: UOL