Hoje no Corinthians, Mateus Vital joga neste domingo no Rio pela 1ª vez desde que deixou o Vasco; adversário será o Urubu
Mateus Vital jogará no Rio de Janeiro pela primeira vez desde que trocou o Vasco, clube de sua formação, pelo Corinthians, em negociação realizada em janeiro. Ele voltará à cidade para enfrentar o antigo rival Flamengo, pela nona rodada do Brasileirão, às 16h (de Brasília) deste domingo, no Maracanã.
Titular do Timão nos últimos dois jogos, o garoto de 20 anos celebrou uma alegria parcial ao marcar seu primeiro gol no novo clube na derrota por 2 a 1 para o Internacional, em Porto Alegre, no domingo passado. A camisa, é claro, será guardada. Assim como ocorreu com quase outras 30.
– Não costumo trocar camisa, tenho muitas do Corinthians em casa. Minha irmã até brinca: "Está fazendo coleção?" Mas eu gosto de ter uma camisa de cada jogo, acho especial, então deixo guardado. Gosto de ter essas camisas comigo – disse ele, que posou para a foto que abre esta entrevista.
Vital soma 26 partidas pelo Corinthians. O gol demorou, ele mesmo admite. Assistências, porém, ele já tem quatro em 2018, só duas a menos que Rodriguinho e Romero, que lideram o quesito.
– Sempre gostei mais de dar assistência, vim do futebol de salão, sempre gostava de deixar o companheiro sem goleiro para fazer gol, achava até melhor que fazer gol. Mas no futebol o jogador vive mais de gol, é o que aparece na capa do jornal (risos). A gente tem que se adaptar a isso. Espero fazer mais gols no Corinthians – declarou.
Confira abaixo um bate-papo com Mateus Vital:
GLOBOESPORTE: Seu primeiro gol demorou a sair, mas foi do jeito que você imaginava?
VITAL: Mais ou menos. Queria que viesse com a vitória. Infelizmente, não veio, mas tirou um pouquinho desse peso das minhas costas, de fazer o primeiro gol. Estava ansioso, tinha cobrança em casa, dos companheiros, do Pedrinho, que me cobrava (risos), mas agora saiu e espero que venham muitos outros pela frente.
Nesse período de espera, você não chegou a ter chances muito claras. O que estava faltando para esse gol sair?
É o que Carille me cobrava e o que o Loss me cobra: chegar na área. Ele pede que os opostos e os extremos pisem na área e, nessa oportunidade, fui feliz. Não tive mesmo muitas oportunidades claras de gol, faltava arriscar, agora espero entrar mais na área para fazer mais gols.
Guardou a camisa do primeiro gol?
Guardadíssima, vou enquadrar.
E a adaptação a São Paulo, como está?
Me adaptei muito bem. Quando cheguei, tive um pouco de dificuldade, tem uns aspectos bem diferentes, mas agora consegui me adaptar, minha família tem ficado aqui com mais frequência. Meu pai, minhas irmãs, meu cunhado, meu sobrinho. Casa cheia, gosto assim.
Como está o início do trabalho do Loss?
Ele tem a mesma linha de trabalho do Carille, só que mudam alguns pensamentos, é normal, muda de uma pessoa para outra. A gente já conhece, desde que cheguei o Loss estava aqui, o grupo todo conhece. Ele tem um potencial grande para nos ajudar bastante.
É verdade que você recebe muitos convites para participar de bailes de debutantes?
O pessoal pede mais pelo Instagram, por direct, vêm mais os pais falar, acho que as meninas têm um pouco de vergonha, mas agora deu uma diminuída... Minha namorada ficou um pouco atordoada (risos). Mas é tranquilo, a gente leva isso na brincadeira.
Tem bom histórico contra o Flamengo? Vai ser bom voltar ao Rio?
Com certeza, jogar um Corinthians x Flamengo é diferente, um clássico, vai ser minha primeira volta ao Rio. Meu histórico na base é bom contra o Flamengo, sempre ganhei títulos dentro da Gávea. Espero que isso se repita domingo.
Além do futmesa, o que mais você tem feito no tempo livre?
Em casa, fico com minha família, jogo videogame com meu cunhado. E aqui o nosso passatempo é o futmesa. Tem uma rivalidade minha e do Pedrinho com Romero e Balbuena (risos), e a gente se diverte com isso.
Depois que você saiu do Vasco, o Paulinho também foi negociado (ao Bayer Leverkusen, da Alemanha). Acha que também poderia ter ido para a Europa?
Para mim, foi ótima a vinda para o Corinthians. Sabia da grandeza do clube e sabia que viria para um lugar que brigaria por títulos. Esse era meu objetivo. Não fico nem um pouco decepcionado, pelo contrário. Espero trilhar caminhos de muita felicidade aqui e virar ídolo dessa torcida apaixonada que, desde que cheguei, me abraçou de uma forma que me deixa muito feliz.
Tem mais gols esse ano? Ou mais assistências?
Quero ajudar, seja com gols ou assistências. Espero que nossos objetivos sejam alcançados, que são os títulos, para que a gente entre na história do Corinthians.
Fonte: GloboEsporte.com