Foco é uma virtude da família de Philippe Coutinho. Temporão, com diferença de 15 e 19 anos para os irmãos, o meia do Barcelona viveu dos sete aos 18 anos dentro de São Januário. A principal testemunha de todo o período que passou no Vasco foi uma velha relíquia fa família: uma câmera que arquivou todo o início da carreira do jogador.

Desde cedo, Coutinho era considerado a maior joia da base do Vasco. Mas sem características de artilheiro: era garçom. O pai, querendo ver bola na rede, passou a pagar para o filho fazer gol.

"Esse gesto dele deu certo, né. Os gols começaram a sair", disse Coutinho.

E com tanta bola na rede, chamou a atenção da Inter logo novo, mas não teve muitas oportunidades. Os seis meses que passou no Espanyol, emprestado, foram decisivos para ir para o Liverpool. Na equipe inglesa, mostrou estar desinibido e acabou conseguindo chances com a Amarelinha. Nas Eliminatórias, fez três gols, um deles uma pintura contra a Argentina.

O talento do meia não parou de chamar atenção. Em janeiro deste ano, o Barcelona pagou mais de R$ 600 milhões para contar com ele. Hoje, campeão espanhol pelo Barça, o "Philippinho do Rocha", como era conhecido na infância, chega à Russia como um dos maiores nomes da seleção brasileira.

Philippe Coutinho foi o 14º personagem da série do Jornal Nacional com os perfis dos 23 convocados para a Copa do Mundo. Antes do atacante, Neymar, Pedro Geromel, Fernandinho, Marquinhos, Fred, Alisson, Renato Augusto, Fagner, Marcelo, Miranda, Casemiro, Gabriel Jesus, Douglas Costa, Cássio e Paulinho foram os protagonistas das reportagens anteriores.

Os outros atletas chamados por Tite, além do próprio técnico, terão suas histórias contadas por Tino Marcos até 11 de junho, uma a cada dia.

Fonte: GloboEsporte.com