Rildo, Evander, Giovanni Augusto e Paulo Victor. Não eram poucos os problemas do técnico Zé Ricardo antes do jogo contra o América-MG. Quando a bola rolou, Thiago Galhardo ainda se lesionou. Mesmo assim, o Vasco, depois de sair perdendo, conseguiu fazer 3 a 1 no América-MG e conquistou mais três pontos em São Januário. A base resolveu!
Com Wagner, que estava gripado, ainda sem condições de jogar 90 minutos, Zé Ricardo optou por Caio Monteiro no meio de campo. O garoto, revelado nas categorias de base do clube, ainda ganhou a companhia do amigo Bruno Cosendey durante a partida, quando Thiago Galhardo se lesionou.
E foram os dois que, no segundo tempo, mudaram o panorama da partida
Caio Monteiro fez toda a jogada do primeiro gol e cruzou para Bruno Cosendey empatar. Depois, os papeis se inverteram, e o autor do primeiro ajeitou de cabeça para seu garçom virar em São Januário.
O entrosamento da dupla é antigo. Os meias jogam juntos há anos, desde as categorias de base do Vasco, e são muito amigos fora de campo. Bruno, inclusive, é padrinho da filha de Caio. Neste sábado, os garotos conseguiram levar tudo isso para dentro de campo e ajudaram o Vasco.
O Vasco pode mais
Apesar de toda a crise política e a dificuldade financeira, o Vasco mostrou neste sábado que não tem time para ser goleado por 4 a 0 para o Cruzeiro. Falta, é claro, peça de reposição e mais opções para Zé Ricardo conseguir manter o nível de atuação mesmo quando perde jogador lesionado.
Bruno Cosendey, porém, é uma boa notícia para o treinador. Não só pela assistência e pelo gol, mas pela boa atuação em São Januário. O garoto deu qualidade ao meio de campo, com bons toques, e pode fazer dupla com Thiago Galhardo.
Kelvin de volta
O atacante, que teve seu nome gritado pela torcida enquanto estava no banco, também deu conta do recado e é mais uma boa notícia para Zé Ricardo. De volta contra o Cruzeiro depois de quase 11 meses sem atuar por causa de uma lesão no joelho, Kelvin fez um golaço de cabeça e construiu a jogada do terceiro gol, marcado por Andrés Ríos.
Depois do jogo, Kelvin parou perto do meio de campo, colocou as duas mãos nas pernas e chorou. Foi acolhido pelos companheiros. Durante a semana, ele havia dito que pensou em parar de jogar futebol enquanto esteve lesionado.
Fonte: GloboEsporte.com