Botafogo x Vasco deste domingo terá duelo entre Valencia e Ríos, alvos de disputa dos clubes em 2017
Muitas vezes parceiros fora de campo, Botafogo e Vasco tiveram sua última polêmica em julho do ano passado, quando "trocaram chumbos" no mercado nas contratações de Leo Valencia e Andrés Ríos. O meia chileno e o atacante argentino foram oferecidos aos dois clubes: o Alvinegro "deu balão" no rival e fechou com o primeiro; no dia seguinte, o Cruz-Maltino deu o troco e assinou com o segundo.
E só neste domingo, oito meses depois, é que os protagonistas da polêmica vão se encontrar pela primeira vez: às 16h (de Brasília), no Nilton Santos, pela Taça Rio. No único clássico entre Botafogo e Vasco desde que desembarcaram em General Severiano e São Januário, nenhum deles esteve em campo: o chileno estava machucado, e o argentino, suspenso.
O duelo, esperado para o ano passado, tardou, mas não falhou. E cai agora justamente em um clássico decisivo, que vale vaga na semifinal do returno do Campeonato Carioca tanto para o Botafogo quanto para o Vasco. Porém, o momento de Valencia e Ríos não é dos melhores... Com direito à contestação da torcida e procura por posicionamento ideal.
VALENCIA
Gol único e titularidade ameaçada
Valencia deve ser titular no clássico, condição que conquistou desde o início da temporada. Porém, não consegue convencer. Suas melhores atuações foram no ano passado, quando alternava presença nos jogos. O gol, único até aqui em 26 partidas, só saiu depois de 22 de jejum. Mas não foi o suficiente para tirar o peso da cobrança da torcida e engrenar.
Contra o Volta Redonda, rendeu um pouco mais quando trocou o meio de campo e passou a ser ponta. Mas com Marcos Vinícius entrando bem em todos os jogos, o chileno corre o risco de perder espaço. Embora ainda tenha contrato até o meio de 2020, seu prestígio internamente despencou, e já cogitaram usá-lo como moeda de troca no mercado.
RÍOS
Seis gols, barração e futuro incerto
A tendência é que Ríos comece no banco no clássico. O atacante argentino nunca foi unanimidade no Vasco. Demorou para estrear e, quando o fez, atuou numa posição diferente: a de centroavante. Muito por conta dos problemas físicos de Luis Fabiano, assumiu a titularidade na reta final do Campeonato Brasileiro e a manteve no início de 2018.
Seu desempenho, porém, não convence. Ao todo, fez 29 jogos e seis gols. Faz importante função tática, participando da articulação e fazendo o pivô, mas mostra pouca presença na área – algo que ele mesmo admite precisar melhorar. Recentemente, foi barrado e deu lugar a Riascos. Seu contrato acaba em junho de 2018 e não sabe se continuará na Colina.
Fonte: GloboEsporte.com