Vasco tenta conscientizar jogadores e funcionários para evitar novos casos de virose
Como combater um inimigo invisível? O departamento médico sabe que é difícil, mas vai tomar providências para evitar que novos casos de virose aconteçam no clube. Depois que 12 jogadores foram atacados por um vírus antes do jogo contra a Universidad de Chile, a aposta é na conscientização.
O departamento médico do Vasco considera difícil prevenir contra casos assim – o período de incubação do enterovírus é de até uma semana, o que torna complicado agir antes que os sintomas se manifestem.
Num ambiente fechado e de contato como o do futebol profissional, alguns velhos hábitos acabam jogando contra.
- Você não pega esse vírus na água, mas no contato. Um aperta a mão do outro, é um cara que bebe na garrafinha do outro no jogo. É viral mesmo. Alguém estava contaminado e, num ambiente fechado, passou para todo mundo - analisou o vice-presidente médico do Vasco, Celso Monteiro.
O clube encomendou uma análise da água de São Januário, mas acredita que os resultados serão normais. Por isso, vai conversar com os jogadores para mudar hábitos.
- Como prevenção colocamos álcool-gel para todo mundo. Embalamos todas as frutas que não ficassem expostas na manipulação. São medidas preventivas. Temos que ficar o tempo todo alertando os jogadores para não tomar água do outro, usar copos descartáveis etc – completou Celso.
Dos 12 jogadores acometidos pela virose, o último a ser liberado foi o atacante Paulinho, que deve voltar a treinar com o grupo neste sábado e está à disposição do técnico Zé Ricardo para o clássico contra o Botafogo, no domingo, pela Taça Rio.
Fonte: GloboEsporte.com