Recém-contratado pela Universidad de Chile, Rafael Vaz está entre os prováveis titulares para o jogo contra o Vasco, nesta terça-feira, em São Januário. Será um reencontro do zagueiro com a equipe cruz-maltina, que já defendeu antes de se transferir para o rival Flamengo. Até por isso ele acredita que a torcida fará de tudo para desestabilizar a ele e seus companheiros no Caldeirão.
Pelo fato de o Vasco jogar em casa, Vaz considera que a pressão estará toda do lado cruz-maltino, e pretende usar isso a favor de sua equipe. A partida é válida pela primeira fase da fase de grupos da Libertadores.
Confira o bate-papo com Rafael Vaz:
1 - Qual a expectativa pra enfrentar o Vasco? Seus companheiros te perguntaram para saber informações sobre o time?
Lógico que é uma grande expectativa, não só por se tratar de um ex-clube meu, mas por toda a importância do jogo para nós. Sabemos que um bom resultado nos ajudaria demais. E sim, perguntaram. É natural quererem saber de alguns detalhes e algumas informações extras.
2 - Qual deve ser a maior preocupação da La U com o Vasco?
Acho que manter a atenção e saber jogar com inteligência. Deixar a pressão para eles. O Vasco tem um time muito competitivo e que vem com confiança depois das fases preliminares. Temos que ter muita atenção para não deixarmos eles crescerem no jogo.
3- O que imagina em relação à recepção da torcida a você em São Januário, ainda mais depois de defender o Flamengo?
A torcida fará de tudo para desestabilizar nosso time, o que é totalmente normal. Temos que nos concentrar no campo para fazermos um grande jogo. Estou muito focado para não me deixar levar por nada que não seja de dentro do campo.
4- O que a La U pode aprontar no Rio?
Viemos de uma ótima preparação e estamos bastante confiantes. Podemos, sim, construir um bom resultado. Temos totais condições de surpreender o Vasco em São Januário se atuarmos dentro do nosso melhor nível.
5 - Como tem sido sua adaptação ao clube e ao futebol chileno?
O clube tem uma estrutura fantástica, e a cidade é incrível. A língua eu tenho aprendido com certa facilidade até. Quanto ao estilo de jogo, muda pouca coisa. O futebol chileno tem um DNA ofensivo, de toque de bola e agressividade na frente. Lembra um pouco nosso estilo de jogo. Eles gostam de zagueiros que ajudam na saída de bola, e isso tem sido um fator determinante para a minha adaptação à forma de jogar do nosso time.
Fonte: GloboEsporte.com