Rivais na noite desta quarta-feira, às 19h30, no Nilton Santos, Fluminense e Vasco cultivam diferenças históricas, mas usam ingredientes parecidos para tentar fazer a temporada 2018 dar certo.
Com os cofres vazios, o Cruz-maltino tem adotado um modelo já consagrado no Flu, também sem grana em caixa. Tanto em São Januário quanto nas Laranjeiras, a ordem é apostar e promover os garotos da base, uma realidade cada vez mais presente nos rivais.
Se o time de Abel Braga tem sido formado por nomes como Ibañez, Ayrton Lucas e Pedro, Zé Ricardo tem dependido cada vez mais das revelações Paulinho, Evander e Henrique, que já podem se orgulhar de estarem disputando uma Copa Libertadores tão jovens como titulares.
"Estamos muito felizes. Essa é a realização do nosso sonho. Sempre trabalhamos pensando alto e hoje estamos disputando uma Libertadores com a maioria da garotada. É um momento muito gratificante. Existe uma grande responsabilidade e estamos lidando bem com isso, ganhando experiência a cada jogo", declarou Evander ao site oficial do Vasco.
Com quatro gols em 11 jogos em 2018 pelo Tricolor, o jovem Pedro tem assumido bem a responsabilidade de substituir Henrique Dourado, que foi para o Flamengo.
"É sempre bom começar ano titular. Sempre sonhei com esse momento, sei da minha responsabilidade aqui dentro. Vou procurar retribuir dentro de campo", festejou Pedro.
Além da solução técnica, os garotos são a esperança de um futuro menos apertado sob o ponto de vista financeiro. último grande talento surgido em Xerém, Wendel rendeu cerca de R$ 30 milhões para seu ex-clube. Já os vascaínos trataram de valorizar Paulinho em um novo contrato cuja multa rescisória bate na casa dos R$ 120 milhões.
Fonte: UOL