Entre todas as partes envolvidas, ninguém ficou com mais motivos para sorrir com a permanência de Zé Ricardo no Vasco do que o próprio treinador. O técnico saiu fortalecido em São Januário depois que uma proposta do Oriente Médio ameaçou tirá-lo do clube, que se mobilizou para mantê-lo no clube.
Isso porque, a oferta do Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, de R$ 500 mil por mês e um contrato de três temporadas, seria muito tentadora se tivesse saído do campo teórico. O treinador recebeu contato do empresário Augusto Castro no começo da semana, mas a proposta concreta dos árabes, no papel timbrado, nunca chegou. Além disso, rumores de que a mesma sondagem foi feita a outros dois treinadores chegou ao técnico cruz-maltino.
Zé Ricardo informou à diretoria, que reagiu com uma contraproposta — o vice de futebol Fred Lopes disse no, domingo à tarde, que o clube aumentará o seu salário e expandirá seu contrato até dezembro de 2019. Horas antes havia recebido o contato do técnico selando a permanência.
Unanimidade entre diretoria e torcida, Zé Ricardo ganhou ainda mais autonomia para seguir à frente do Vasco. É no dedo do treinador que o clube confia para sobreviver ao "grupo da morte" da Libertadores, com Cruzeiro, Racing e Universidad de Chile.
O Vasco perdeu no domingo para a Portuguesa, mas o saldo do fim de semana foi positivo, com a justamente pela permanência do treinador. Este sentimento, de toda a equipe, foi resumido nas palavras do lateral-esquerdo Henrique.
- Ficamos felizes. Sabíamos que era uma situação individual muito boa para ele. O Zé Ricardo mudou a cara da nossa equipe quando chegou - afirmou.
Fonte: Extra Online