Vasco terá cilindros de oxigênio e umidificador para minimizar os efeitos da altitude na Bolívia
Após vencer por 4 a 0 no jogo de ida, em São Januário, o Vasco decide seu futuro na Libertadores na próxima quarta-feira, contra o Jorge Wilstermann. A partida será em Sucre, na Bolívia, em uma altitude de 2.800 metros. Atuar em um local tão alto será novidade para 14 dos 25 jogadores que o clube deve levar na viagem e também para o técnico Zé Ricardo. Por isso, a preparação é diferenciada.
Através do gerente científico do Caprres, Alex Evangelista, o Vasco entrou em contato com fisiologistas da seleção boliviana para troca de experiências e, entre outras medidas, o clube vai levar para o estádio cilindros de oxigênio e um equipamento adequado para umidificar o vestiário, já que a cidade é bastante seca.
A delegação viaja nesta segunda-feira para Santa Cruz de la Sierra, que fica quase no nível do mar. Lá, fará treinos na própria segunda e na terça, no estádio Ramón Tahuichi Aguilera. A viagem para Sucre será na quarta, dia da partida, no início da tarde. A ideia é minimizar os efeitos da altitude.
- Nós estamos preparados para atender toda demanda que for necessária, temos toda a estrutura caso alguém necessite. Cada atleta dá um tipo de resposta durante a partida, é difícil de mensurar. Sabemos que o efeito fisiológico é considerável, e estamos tomando todas as providências possíveis para minimizar isso e a equipe ter uma boa performance. Uma das nossas maiores preocupações é a velocidade da bola, e isso é uma situação técnica importante - disse o preparador físico Ricardo Henriques.
Alguns atletas do atual elenco têm mais experiência em jogar em altas atitudes, como Riascos, que defendeu o Millonarios, de Bogotá. Erazo jogou no Equador, assim como Andrés Ríos, que também teve experiência no México. Wagner, quando era atleta do Cruzeiro, viveu a situação extrema de jogar em Potosí, na Bolívia, a 4.000 metros.
A ideia da comissão técnica vascaína, no entanto, é fazer com que os jogadores não fiquem preocupados demais com a questão da altitude e isso afete no desempenho. Desábato concorda que em algumas vezes a parte psicológica é a que pesa mais.
- Tive a oportunidade de jogar com o Vélez. É difícil, complicado, mas acho que passa mais pela cabeça do que qualquer outra coisa - disse o argentino.
- Desumano jogar nessas condições, campo, altitude, bola... tudo ruim
Quem já jogou em altitude elevada?
GOLEIROS
Martín- Sim
Gabriel- Não
João Pedro- Não
LATERAIS
Pikachu- Não
Rafael Galhardo- Não
Henrique- Não
Fabrício- Sim
ZAGUEIROS
Paulão- Sim
Ricardo- Não
Erazo- Sim
Werley- Sim
Luiz Gustavo- Não
VOLANTES
Andrey- Não
Bruno Paulista- Não
Wellington- Sim
Desábato- Sim
MEIAS
Evander- Não
Wagner- Sim
Thiago Galhardo - Sim
ATACANTES
Caio Monteiro- Não
Paulinho- Não
Andres Ríos- Sim
Riascos- Sim
Paulo Vitor- Não
Rildo- Não
Fonte: GloboEsporte.com