O meia Giovanni Augusto, 11º reforço do Vasco para a temporada, foi apresentado à imprensa na tarde desta segunda-feira, em São Januário. Emprestado pelo Corinthians até o fim do ano, o jogador, contratado para substituir Nenê, que foi ao São Paulo, explicou a decisão pelo Cruz-Maltino.
A contratação de Giovanni Augusto foi um pedido do técnico Zé Ricardo. Desde quando perdeu Nenê, o treinador pedia ao presidente Alexandre Campello que um substituto fosse adquirido pelo Vasco. Ele, inclusive, ligou para o armador.
- Ele me ligou, me deixou bem tranquilo. Me mostrou que realmente queria contar comigo. E tem a grandeza do Vasco. Temos nosso principal objetivo esse ano, que é a Libertadores... Por isso, quis vir - explicou Giovanni Augusto.
Sem tanto sucesso no Corinthians como teve no Atlético-MG, o meia espera seguir os passos de Nenê, abraçado pela torcida cruz-maltina durante a passagem.
- Em tão pouco tempo no clube, se tornou ídolo. A torcida abraçou ele de uma forma muito boa. Espero ter sucesso aqui no Vasco. Trabalho e dedicação não vão faltar. Tenho certeza que neste ano as coisas vão acontecer naturalmente de novo - completou.
Giovanni Augusto fez toda pré-temporada com o Corinthians e está bem fisicamente, mas só poderá ser inscrito na Libertadores se o Vasco chegar à fase de grupos.
Veja outros trechos da entrevista:
Escolha pelo Vasco
- Sou suspeito para falar, porque sempre acompanhei muito o Vasco. Sei da grandeza desse clube. Sem dúvida, o Vasco hoje em dia é um dos maiores clubes do Brasil. Gostei muito da confiança do professor Zé, da diretoria, do presidente. Conversamos e gostei muito da filosofia de trabalho deles. Espero poder corresponder à altura.
Posicionamento
- Eu tive o meu melhor momento na carreira com a camisa do Atlético-MG jogando centralizado. Tive a oportunidade de ir ao Corinthians, mas joguei em outra posição totalmente diferente. Tive um pouco de dificuldade. Hoje, posso dizer que me sinto preparado para jogar nessas duas funções. Depende do professor Zé. Me sinto preparado, porque estava treinando normalmente com o grupo.
Passagem pelo Corinthians
- No Corinthians, muitas pessoas falam que não fiz um bom trabalho, mas em 2016 atuando por uma posição diferente fiz o mesmo número de gols que fiz no Atlético-MG. Só deixei a desejar em número de assistências. Numa posição completamente diferente. Eu me sinto preparado. Me sinto muito feliz aqui no Vasco. Gostei da ideia, do que foi apresentado a mim. Tenho certeza que, com a visibilidade e a torcida do Vasco, as coisas vão acontecer naturalmente.
Amizades no elenco
- Tem o Pikachu, que é lá de Belém. Isso vai ajudar muito. O fato de gostarmos das nossas comidas típicas (risos). O Werley, o Kelvin... Estou me sentindo em casa. Tenho certeza que entrosamento é só questão de tempo. Logo vamos estar todos juntos em busca dos objetivos.
Libertadores
- Todo mundo sabe que é muito difícil. Tive a oportunidade de jogar pelo Atlético-MG e pelo Corinthians. Já tenho uma experiência. Mas Libertadores cada dia surpreende mais. Nada além do trabalho e de preparação para quando as adversidades aparecerem você estar preparado.
Família
- Ele é meu filho, tem quatro anos de idade. O Vitório chegou na minha vida e mudou tudo. Sou eternamente grato a ele. Está em São Paulo. Logo vai estar no Rio. Tenho certeza que vai se sentir muito bem aqui também. É uma criança muito feliz que gosta de estar no CT do clube.
Fonte: GloboEsporte.com (texto), Flickr oficial do Vasco (foto)