Vasco vai limitar cirurgias sem participação de médicos do clube; Caprres segue em alta
A nova gestão do Vasco promete fazer mudanças importantes no departamento médico do clube. Uma delas e talvez a mais importante será a restrição a procedimentos cirúrgicos sem a participação dos médicos da Colina. A medida será colocada em prática depois que o setor passou a temporada passada inteira sob o desconforto de ver quatro jogadores operarem longe de São Januário.
Luis Fabiano, Kelvin, Breno e Ramon passaram por procedimentos cirúrgicos realizados pelo médico Rene Abdalla, um dos mais conceituados do país. Fabuloso e Ramon optaram por serem operados pelo médico, enquanto que Breno e Kelvin foram encaminhados para o especialista pelos clubes detentores de seus direitos econômicos na época, São Paulo e Porto (POR), respectivamente.
Entretanto, os problemas na recuperação de Fabuloso e Breno causaram prejuízos técnicos ao time de futebol. Paralelamente, a cobrança de torcedores sobre os profissionais do Vasco cresceu, mesmo sem a participação deles na recuperação dos jogadores - Luis Fabiano, por exemplo, tem feito não apenas as cirurgias como também o tratamento pós-operatório com a equipe de Abdalla.
Tanto o atacante quanto o zagueiro passaram pela segunda operação. A última partida de Fabuloso foi no dia 5 de novembro. Já Breno entrou em campo pela última vez no dia 19 de novembro. Ambos não têm previsão de voltarem a jogar e Luis Fabiano tem boas chances, inclusive, de rescindir seu contrato com o Cruz-Maltino.
Celso Monteiro, novo vice-presidente médico do Vasco e irmão de Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, contratou três novos médicos para fazer parte do departamento e trabalhar tanto na base quanto no profissional. Até dois médicos da gestão antiga deverão ser dispensados. O atleta que insistir em realizar operação fora do clube terá de assinar um termo de responsabilidade.
C.A.P.R.R.E.S segue em alta
Cotado para deixar o Vasco em caso de vitória da oposição na eleição do clube, Alex Evangelista ganhou fôlego novo em São Januário. O contrato que o Cruz-Maltino assinou com a Lasa, nova patrocinadora, exige a permanência do profissional na Colina - foi Evangelista quem fez a ponte entre a empresa e a antiga diretoria.
Além disso, as conversas entre o coordenador científico e o vice-presidente médico Celso Monteiro foram boas e o novo dirigente conta com a permanência do profissional. Alexandre Campello, enquanto ainda candidato à presidência, deu entrevista ao Extra em junho passado admitindo ter reservas quanto ao C.A.P.R.R.E.S.
- Eu tenho minhas dúvidas. É um espaço físico bacana, mas discordo um pouco da metodologia empregada. Eu não gosto muito de tocar nesse assunto por ser a minha área, é uma preocupação ética minha, mas não me agrada muito a metodologia e acho que há um certo consenso quanto a isso no meio - afirmou na época.
Fonte: Extra Online