Campello anuncia que não será vice de Brant: 'O sentimento é de traição'; veja vídeo
Lucas Pedrosa @lucaspedrosaEI
Campello está ao vivo pela sua página no seu Facebook e anuncia:
Fonte: Twitter do jornalista Lucas Pedrosa/Esporte Interativo
Campello - Frente Vasco Livre
CAMPELLO: 'NÃO SEREI VICE DE JULIO BRANT'
Fonte: Facebook Campello - Frente Vasco Livre
Transcrição
"A Frente Vasco Livre surgiu a partir de um desejo de unificar a oposição do Vasco. De trazer para o Vasco uma renovação, ou seja, vencer o Eurico na eleição do dia 7 de novembro. A partir disso, sete grupos se uniram formando a chapa Frente Vasco Livre. Durante o processo eleitoral, observamos que tinha um desejo muito grande do vascaíno que fosse feito uma união mais ampla.
Então tínhamos de um lado a FVL, com sete grupos, de outro lado a Sempre Vasco, de Julio Brant, e o vascaíno entendia que, de maneira isolada, esses grupos não seriam capazes de vencer a eleição. Surgiu daí uma vontade muito forte das necessidade da união desses grupos para que a vitória acontecesse no dia 7. Pensando nesse desejo de vitória, resolvemos unificar as duas frentes para que a vitória fosse possível.
É importante frisar que essa união foi feita de várias conversas, fruto de uma conversa longa, de várias reuniões onde foram tratadas de que maneira se daria essa reunião. Basicamente a gente queria assegurar a possibilidade de participar desse processo, de ter transparência, de levar uma gestão moderna para o Vasco, de trazer o sócio torcedor de volta ao clube. Então decidimos fazer uma gestão compartilhada, uma gestão em que houvesse paridade entre os grupos, que as decisões fossem tomadas a partir de discussão dos grupos e houvesse um comitê gestor capaz de tomar essas decisões.
Nunca essa conversa se deu em torno de cargos, mas sim da forma como o Vasco deveria ser administrado. A partir do êxito no dia 7, a partir do momento que vencemos no dia 7, esse processo de conversas cessou. A sempre vasco começou a tomar uma série de atitudes, a fazer reuniões, buscar soluções no mercado sem a menor participação da FVL.
Nós insistíamos que deveria existir reuniões para a gente pensar no Vasco, como deveríamos nos comportar a partir do momento em que a gente assumisse a direção e essas reuniões foram sempre sendo postergadas. Nós fomos ter a primeira reunião com a Sempre Vasco no dia 8 de janeiro, mais de dois meses depois da eleição.
E uma reunião nada conclusiva, onde aquilo que era tratado, foi modificado, o que era antes certeza, passou se dúvida. Nós tínhamos notícias do mercado que vários acordos vinham sendo feitos, sem que a gente tivesse conhecimento, sem que nós tivéssemos a menor participação nesse processo. O sentimento é de traição, claro. Tivemos um projeto, lutamos por isso, tivemos a dignidade de sentar, conversar, expor as ideias, compramos o ideal e lutamos pela vitória no dia 7.
E a partir daí a gente passou a não servir mais. Esse grupo se fechava em 4, 5 elementos da Sempre Vasco e nós ficamos longe do processo. Em momento algum reivindicamos cargos, o que nós reivindicamos é participação no projeto de gestão. Um processo em que se brigava por transparência começou de aneira nebulosa, sem transparência, sem que pudéssemos tomar atitude.
Alguns grupos se reuniram e decidiram por não participar de cargos executivos, só cargos eletivos. São Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e a presidência administrativa do clube. Quero declarar aos vascaínos que eu não serei vice-presidente da da diretoria administrativa, mas quero garantir que o propósito de trazer a transformação e mudança para o clube está mantido. Em hipótese alguma retrocederemos nesse princípio e nesse ideal"
Fonte: Lance