Pré-Mirim: Lannes, João Victor e Pedrinho se destacaram no Sub-10 do Vasco em 2017
O trio ofensivo da Geração 2007 do Vasco da Gama é considerado o melhor do Rio de Janeiro. O sucesso de Caio Joshua, Juninho e Lipão, entretanto, não é fruto apenas do excelente rendimento de ambos no terço final do gramado, mas também de um trabalho espetacular desenvolvido pelo setor de criação, composto pelos talentosos Filipe Lannes, João Victor e Pedro Luiz.
Eficientes na recomposição e conscientes com a bola no pé, os meio-campistas são o termômetro da equipe sub-10. Eles utilizam toda a técnica e inteligência para escolher as melhores jogadas e servir os atacantes nas horas mais oportunas, fazendo assim com que as oportunidades criadas se transformem em vantagem no placar. A trajetória dos atletas com a camisa cruzmaltina começou em 2014.
Filipe Lannes é o dono da camisa 5 e também da braçadeira de capitão. O jovem pratica o esporte desde os cinco anos e chegou ao Gigante da Colina após vestir as camisas do Botafogo e do Fluminense. Antes de se tornar uma peça chave da equipe sub-10 atuando como volante, o garoto se aventurou como zagueiro. Além de defender as cores do Cruzmaltino nos gramados, Lannes também é integrante da equipe de futsal.
- Foi um ano bom para mim porque consegui ser titular de um time como o Vasco. Ganhamos muitos títulos e gostei muito. Nosso time é forte e mostrou isso vencendo todos os jogos contra os rivais. Acho que o nosso maior segredo é a união, um está sempre correndo pelo outro. Sou volante, mas gosto sempre de estar no ataque, jogar com a bola no pé e arriscar chutes de fora da área. Ser capitão me deixa feliz, pois mostra que o treinador confia em mim - disse Filipe Lannes, cuja referência é Casemiro, titular da Seleção Brasileira e do Real Madrid.
Nascido e criado no Complexo de Favelas de Santa Tereza, João Victor sempre foi meio-campo e chegou ao Vasco por intermédio de um antigo professor de sua escola, que ao perceber seu enorme talento o levou para fazer um teste no Cruzmaltino. A aprovação foi imediata e o orgulho da comunidade do Eliseu Visconde pôde, enfim, realizar o sonho de atuar num dos times mais poderosos do futebol brasileiro.
- Me sinto muito bem, o Vasco é a minha segunda casa. Vestir essa camisa é um peso grande, não é todo mundo que consegue chegar, agradeço a Deus por ter me dado essa chance, mas sei que preciso me dedicar muito se quiser chegar ao profissional. Os títulos que conquistamos só vieram por conta da dedidação, do nosso esforço. Treinamos bastante para acontecer, mas é preciso se dedicar ainda mais, pois ano que vem todo mundo vai querer ganhar da gente - afirmou João Victor, que admira Mateus Vital, prata da casa que hoje está no profissional.
Mais irreverente do trio, Pedro Luiz, o Pedrinho, começou sua trajetória no Bangu. A relação de amor com o Vasco se iniciou ainda na infância, porém o sonho de jogar pelo clube do coração só se tornou realidade após uma atuação de gala no futsal, diante do Fluminense, com a camisa do Alvirrubro. O armador acumula títulos e boas atuações desde sua chegada na temporada de 2014.
- O grupo conseguiu muitos títulos em 2017. Espero que o ano que vem seja ainda melhor para nós. O nosso time é muito unido e acho que o nosso ponto é o toque de bola. Nosso treinador sempre pede para gente ficar com a bola. Dar a volta olímpica em São Januário foi uma emoção para mim e vestir essa camisa é um sonho. Quero seguir até o profissional. Quem gosto aqui no clube é o Evander, pois ele tem um bom chute, um bom passe e uma grande visão de jogo - declarou Pedro Luiz, sem esconder a alegria ao falar sobre a volta olímpica dada pelo sub-10 na Colina.