Pré-Mirim: Pedro Henrique e Guilherme Esteves foram as armas da lateral do Vasco no Sub-11 em 2017
Sexta-feira, 22/12/2017 - 00:34
A categoria pré-mirim do Vasco da Gama chamou a atenção de todos na temporada. As jogadas pelos flancos estão entre os pontos fortes da equipe dirigida pelo técnico Eduardo Júnior. Grande parte dos gols marcados pelo sub-11 cruzmaltino no vitorioso ano de 2017 saíram após lances bem construídos pelas laterais do campo. Os grandes responsáveis por essas investidas de sucesso são Pedro Henrique e Guilherme Esteves.

Morador da Barreira do Vasco, Pedro Henrique, o "PH", chegou ao Gigante da Colina em 2013, aos sete anos, após ser aprovado num teste realizado para o futsal do clube. Estudante do Colégio Vasco da Gama, o camisa 2 atuava como zagueiro no início de sua trajetória e só se tornou lateral-direito por conta de uma necessidade da Geração 2006. A mudança de posição fez bem a PH, que tem como ídolo Daniel Alves, titular da Seleção Brasileira.

- Eu jogava numa escolinha da Barreira e o meu professor nela me levou para fazer um teste no Vasco. Antes, eu havia feito dois e não tinha passado, mas acabou que consegui ser aprovado no terceiro. Eu era zagueiro, mas hoje me sinto bem na lateral-direita. Procuro sempre marcar forte, não deixar o atacante jogar e chegar na área sempre para fazer cruzamento para os atacantes. O Vasco é meu time do coração, onde treino, tomo café da manhã, almoço e estudo. É a minha segunda casa - afirmou PH, que sonha em se tornar jogador profissional do Cruzmaltino.

Ao contrário de PH, Guilherme não iniciou sua trajetória nos arredores de São Januário, mas muito longe dali. O lateral-esquerdo deu seus primeiros passos no Nova Iguaçu atuando como meia. Sua vinda para o Vasco aconteceu em 2014 a pedido de Eduardo Júnior, na época treinador do time sub-09. Fã de Marcelo, destaque do time canarinho, o jovem se tornou lateral-esquerdo por curiosidade e acabou se identificando com a posição.

- O Júnior, nosso treinador, conhecia o meu técnico no Nova Iguaçu e pediu para me observar. Ele gostou de mim e me aprovou. Cheguei aqui com oito anos como meia, mas virei lateral-esquerdo. Um dia pedi para treinar na posição porque vi alguns amigos jogando lá. Acabou que gostei e estou até hoje. Jogar no Vasco para mim é um sonho, é o time que torço, onde quero jogar no profissional - disse Guilherme, que classificou o ano do sub-11 como positivo.

Além de atuarem no clube do coração e serem peças importantes para a criação de jogadas ofensivas da Geração 2006, PH e Guilherme possuem outra coisa em comum. Os dois possuem uma forte admiração por dois jogadores que ajudaram o Vasco da Gama a carimbar o passaporte para a Taça Libertadores da América de 2018: o meio-campo Nenê e o atacante Paulinho.



Fonte: Site oficial do Vasco