Em época de mercado agitado, os dirigentes também não estão livres de entrar no troca-troca do mercado. Anderson Barros, gerente de futebol do Vasco, é um exemplo: o dirigente está cotado para assumir a função no Botafogo, clube onde já trabalhou entre 2009 e 2012 - o cargo está vago desde a saída de Antônio Lopes, segunda-feira. No Paraguai para acompanhar o sorteio da Libertadores, o dirigente está concentrado em montar o elenco cruz-maltino, mas admite que o trabalho não tem sido fácil e que a indefinição sobre a eleição (que pode definir inclusive sua permanência) acaba atrapalhando.

- A gente já passou isso por essa temporada inteira, principalmente nessa reta final, mas o clube conseguiu seu objetivo que era estar na Libertadores. Mas continua tendo que atravessar, tendo que enfrentar problemas muito grandes para conseguir montar ou reforçar ou fortalecer o seu elenco para 2018. Certamente essa condição é muito ruim para nós - afirmou, em entrevista ao "Seleção SporTV".

Apesar das indefinições, Barros tem tentado driblar os problemas e trabalhado, em conjunto com a comissão técnica, na busca de reforços. Com a confirmação do Vasco na Pré-Libertadores, o planejamento precisou correr ainda mais, considerando que esta fase da competição inicia em 22 de janeiro.

- O Zé Ricardo tem trabalhado diariamente conosco. A gente tem tentado executar o planejamento. Mas, como falei, é sempre muito delicado por essa situação que a gente vive no clube. O Zé Ricardo tem contrato até 31 de dezembro de 2018, inicia a pré-temporada no dia 3 e, apesar de tudo, a gente espera que o Vasco possa ter mais uma grande temporada - completou.

Por suspeitas de irregularidades, a eleição do Vasco está sendo investigada e deve ser decidida na justiça.

Fonte: GloboEsporte.com