Caprres põe à prova o 'Lesão Zero', mas caso de Luis Fabiano ainda requer cuidados
O lema "Lesão Zero" do Caprres (Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo) foi colocado à prova em 2017. O departamento médico do Vasco teve trabalho com alguns casos específicos, mas considera que fez um bom trabalho.
Os números atestam: com 41 problemas clínicos no ano, foi o quarto clube com menos baixas de atletas na temporada, conforme indicou o levantamento do GloboEsporte.com. Por outro lado, foi o segundo clube com menos jogos oficiais na temporada: 57. De acordo com o levantamento de Alex Evangelista, gerente científico do Caprres, foram nove lesões musculares.
- Se olhar friamente, as lesões no Caprres são muito menores que nos outros clubes. As lesões que temos eu configuro como pequenas: nove é pouco para um ano. E os atletas, quando em recuperação, voltam rápido para o campo - disse Evangelista.
Veja a arte com a distribuição das lesões por parte do corpo no Vasco:
Como a própria sigla mostra, a ideia do Caprres é tentar prevenir as lesões, especialmente as musculares. A questão é que nem tudo fica sob o controle do trabalho do DM. Houve, por exemplo, quatro trocas na preparação física ao longo do ano, o que afeta o trabalho.
Kelvin, Breno, Ramon e Wagner tiveram, todos, lesões delicadas no joelho durante situações de jogo. São os chamados traumas, que não podem ser prevenidos. É inerente ao futebol.
O caso Luis Fabiano
Entretanto, o Caprres fechou o ano sem conseguir resolver sua principal questão: Luis Fabiano. O atacante sentiu dores no joelho, precisou ser operado e, mesmo assim, não voltou aos gramados - foram apenas 20 partidas na temporada.
O tratamento do Fabuloso foi delegado ao médico Renê Abdalla, em São Paulo, e o Caprres saiu de cena após realizar longo trabalho com o atacante. A expectativa é em relação à sua preparação para 2018.
Critérios e Metodologia
As informações levantadas para esta pesquisa foram retiradas nos sites oficiais de cada um dos 20 times que disputaram a Série A em 2017, além do divulgado pelas assessorias no dia a dia dos clubes.
O recorte temporal deste levantamento foi de 01 de janeiro de 2017 até a data da publicação desta matéria: 20 de dezembro de 2017. Todas as lesões sofridas pelos jogadores fora deste universo temporal não entraram na pesquisa.
O critério para inclusão de um atleta no levantamento foi o veto pelo Departamento Médico de pelo menos uma partida por motivo clínico. Todos os problemas médicos que impediram a escalação do jogador na equipe para a partida seguinte foram computadas na pesquisa.
Fonte: GloboEsporte.com