Técnico Oswaldo de Oliveira lembra tentativa frustrada de trazer Edílson para o Vasco
Sábado, 02/12/2017 - 12:57
O assunto ‘contratações' está ‘proibido' por Oswaldo de Oliveira em coletivas. Menos mal. Além do mais, a dessa sexta-feira foi a penúltima do comandante alvinegro nesta temporada. A próxima é muito ansiada por torcedores do Atlético. Se estiver feliz na entrevista após o jogo contra o Grêmio, significa que a equipe venceu e conseguiu uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América.

Para isso, entretanto, o Atlético depende de outros resultados. Para terminar a competição no sonhado G8, o time alvinegro torce por tropeços de pelo menos dois dos seguintes rivais na última rodada do Campeonato Brasileiro: Flamengo, Vasco, Botafogo e Chapecoense.

Nada fora do comum para Oswaldo de Oliveira. Para demonstrar confiança na classificação, o treinador citou um episódio ocorrido com ele no Japão. Em 2007, o Kashima Antlers chegou à última rodada na segunda colocação, com um ponto atrás do Urawa Reds. No fim das contas, os resultados ajudaram - e o comandante foi campeão.

"Nós terminamos o jogo (com vitória). Todo o time e a comissão técnica no grande círculo. Mostrou no telão os últimos momentos (do jogo do Urawa). Eles estavam perdendo para o último colocado do campeonato por 1 a 0. Só conseguimos passar à frente naquela rodada, a última. Gosto muito de lidar com esses momentos. É uma coisa que realmente me excita. O Brasil inteiro se liga nisso", disse o treinador.

Contratações

Oswaldo de Oliveira se mostrou firme ao ser questionado sobre a provável contratação de Arouca. Conforme informou o Superesportes, o volante chegou a Belo Horizonte na quinta-feira para realizar exames e, se aprovado, assinar contrato de empréstimo com o Atlético.

O comandante, que tem contrato até o final de 2018 (e deve permanecer no clube a depender do resultado da eleição), se alongou na resposta. Não falou apenas do volante, com quem trabalhou no Fluminense, no Santos e no Palmeiras. Preferiu comentar sobre negociações em geral.

"Olha, eu quero pedir desculpa para vocês (jornalistas). O ano de 2018 começa em 4 de janeiro (data da reapresentação dos jogadores). Temos uma eleição. Não vou ficar falando de jogador, de contratação, de dispensa, porque isso é um desgaste muito grande. Nós estamos muito longe de começar a falar nesse assunto", disse.

Para defender o próprio posicionamento, Oswaldo de Oliveira citou outra história vivida por ele mesmo.

"Eu tenho até uma historinha que eu sempre gosto de contar quando começa isso. No ano 2000, eu trabalhava no Vasco da Gama. Eu queria muito levar o Edílson, que tinha jogado comigo no Corinthians. Começamos a negociação. Aquilo se arrastou feito novela. No final, não se resolveu, ele foi para o Flamengo e fez gol no Vasco. Saiu o tiro pela culatra. Agora, estou concentrado no jogo de domingo. Atlético e Grêmio vai decidir nossa vida. O que vai acontecer ano que vem… O trabalho começas a partir do dia 4. Os jogos, a partir do dia 17 (de janeiro), que é o primeiro do Campeonato Mineiro. Então eu vou aguardar até lá. Tem muito tempo. A gente vai ficar aqui desgastando, vamos ficar aqui falando, falando, falando e depois não acontece nada disso", completou.

O foco do treinador, portanto, é a partida contra o Grêmio. Na 10ª posição, o Atlético tem 51 pontos - um a menos que o Botafogo, na oitava posição. A partida está marcada para 17h (de Brasília) deste domingo, no Independência, pela 38ª rodada da Série A.



Fonte: Superesportes (texto), Reprodução Internet (foto)