Ederson, que há 6 meses trocou o Vasco pelo Atlético-PR, deve ser titular neste domingo
Aos 28 anos, Ederson jogou em poucos clubes na carreira. Trazido ainda na base do Ceará para o Atlético Paranaense, ganhou rodagem em um empréstimo para o ABC-RN antes de ser o artilheiro do Brasileirão 2013 com 21 gols. Rumou aos Emirados Árabes defender o Al Wasl, de onde chamou a atenção do Kashiwa Reysol do Japão. Comprado pelos japoneses, não repetiu a produção em duas temporadas na terra do Sol Nascente e foi repatriado pelo Vasco.
Pelo clube carioca, foi importante na briga pelo acesso à Série A em 2016, marcando 7 gols em 21 jogos. Mas não se manteve em destaque e perdeu espaço. Depois de dois meses e meio sem jogar e fora dos planos do Vasco, acabou repassado ao seu primeiro clube como profissional e onde viveu os melhores dias. Mas também não encontrou o espaço que imaginava no Atlético. Desde a volta, em maio, fez 18 jogos com a camisa atleticana, sendo que começou como titular em apenas 7, com apenas dois gols.
Provável titular no domingo, 19h na Arena da Baixada, quando os clubes que defendeu esse ano se enfrentam, Ederson comemorou a chance: "Sim, estou bastante (feliz). É mais concentração, esperei bastante pela oportunidade. Eu não joguei muito esse ano, então eu tenho que aproveitar a oportunidade que eu pegar e colocar minha intensidade no jogo, procurando ajudar a minha equipe."
O Atlético ainda sonha com a vaga na Libertadores, objetivo do qual o Vasco está mais próximo: é o 8º, com a mesma pontuação do Flamengo, sétimo, e com 5 pontos a mais que o Furacão. "A vida é feita de objetivos. Todo dia temos que acordar e traçar objetivos. O Atlético nos dá uma estrutura muito boa, então temos que sempre buscar o melhor."
Ederson seguiu observando seu ex-time desde que retornou à Curitiba. "A equipe do Vasco vem crescendo bastante. Quando eu estive por lá pude conhecer todos que vem jogar. Nós temos que tomar muito cuidado, mas nossa equipe está jogando em casa, sabemos a qualidade que nós temos, tenho certeza que vamos criar bastante, conseguir os gols e sair com a vitória."
Resignado, o jogador disse ter amadurecido com o ano em que pouco atuou. "Acho que é um momento pra mim também de aprendizado. No momento em que fico fora, antigamente, ficaria emburrado, não treinava direito. Agora não, aprendi com o professor que todos tiveram oportunidade. Em termos de contrato, tenho até o próximo ano e o amanhã só pertence a Deus. Eu trabalho todo dia como se fosse o último", disse em coletiva.
Fonte: UOL