A decisão da juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, que suspendeu os votos da urna 7 da eleição do Vasco e, com isso, colocou Julio Brant como candidato mais votado no último dia 7, não resolveu o impasse a respeito de quem será o próximo presidente do clube. Pelo contrário, a ordem judicial ameaça deixar o Cruz-maltino sem presidente a partir de janeiro.
Isso porque a decisão em primeira instância determinou que o Vasco deve dar sequência ao processo eleitoral, já sem os votos sob suspeita. Entretanto, na reunião do Conselho Deliberativo do dia 16 de janeiro, o presidente eleito pelos conselheiros não poderá tomar posse enquanto a decisão final sobre os votos da urna 7 não sair.
Sendo assim, caso a disputa judicial se arraste para além do dia 16 de janeiro, o Vasco ficaria sem um presidente, ao menos na teoria. A situação acredita que Eurico Miranda deva permanecer no comando do clube enquanto a validade dos votos não for definida. A oposição recusa essa hipótese.
Além disso, na configuração atual, Brant elegeria 120 conselheiros, contra 30 de Eurico. Caso ao final do processo os votos da urna 7 forem validados, quem terá direito a colocar 120 conselheiros será o atual presidente. Ou seja: o clube pode ser obrigado a realizar nova reunião do Conselho Deliberativo ao fim do processo.
Fonte: Extra Online