Nilson Gonçalves: 'Estou no Vasco há 35 anos. Não vou estimular as pessoas do meu convívio a serem flamenguistas'
Apontado por alguns eleitores do Vasco de ter oferecido títulos na condição de que votassem na chapa de Eurico Miranda, o supervisor da base do clube, Nilson Gonçalves, mantém os dois pés atrás e, ríspido, pouco fala sobre o assunto.
- Estou no Vasco há 35 anos. Não vou estimular as pessoas do meu convívio a serem flamenguistas, né? E sou tio do Rodney - diz o dirigente, acusado de aliciamento por três pessoas, em depoimento à Delegacia de Repressão de Crimes de Internet (DRCI).
Rodney, o sobrinho citado, era técnico do time sub-20 do Vasco. E, hoje, é analista de desempenho da base.
Já Nilson tem relação antiga com Eurico Miranda. No início do século, o dirigente foi citado na CPI do futebol como um provável laranja de Eurico, ao lado de Aremithas José de Lima. As investigações seguiam a linha de que o atual presidente do Vasco teria usado contas abertas em nome dos dois para movimentar dinheiro proveniente do Vasco, principalmente enquanto esteve em vigor o contrato firmado com o Nations Bank.
A CPI não evoluiu.
Em conversa rápida com o Blog Extracampo, Nilson não confirmou o aliciamento denunciado pelos eleitores em depoimento.
- Não quero falar. E nem tenho acompanhado as notícias sobre isso. Vou aguardar para tomar as providências em caso de necessidade - afirma.
No último dia 9, o Jornal O Globo revelou que três familiares do supervisor Nilson Gonçalves aparecem na lista sub judice, com datas de associação na primeira quinzena de dezembro de 2015. O único telefone informado no cadastro é usado pelo próprio Nilson, que informou ao jornal que apenas um dos parentes da referida relação — sua sobrinha — foi a São Januário participar do pleito.
Fonte: Extra Online