No canto direito do ginásio, uma fila era formada por sócios que votariam em uma urna separada. Eles estavam em uma lista que contava com 691 nomes devido a irregularidades encontradas no cadastro. Muitos desses, se filiaram ao clube entre novembro e dezembro de 2015, período em que o plano mais barato de sócio ainda com direito a voto teria fim.
Porém, nem todos pareciam estar nessa situação, como foi o caso de André Gomes Reis, sócio benfeitor remido desde 2012.
- Meu pai comprou o título em 86, quando eu nasci, e transferiu o título para mim em 2012. Estou aqui com o original, que foi enviado pelo clube. Euriquinho disse que pode ser que, na secretaria, minha admissão esteja como 2015, mas, se tiver, está errado", disse ele, que afirmou ter votado na chapa "Sempre Vasco", de Julio Brant.
Por outro lado, houve quem considerou a medida uma forma de tumultuar o processo eleitoral do Vasco.
- Eu sou vascaíno, me casei com uma vascaína e tivemos uma filha que se tornou vascaína. Ou seja... Não posso ser sócio porque no mesmo ano houve alguma coisa? Isso é coisa de quem quer tumultuar - afirmou André Lima, eleitor de Eurico Miranda.
Uma senhora que estava acompanhada do filho e não quis se identificar, assegurou ter se sentido descriminada por ter de votar em uma urna separada.
- Tive de ouvir de uma pessoa que ali era a fila dos errados.
Fonte: Lance