Em nota, Casaca comenta decisão que exige votação de 691 sócios em urna separada
Quinta-feira, 02/11/2017 - 07:44
O Medo do Banho

Conforme adiantamos no último sábado, movimentos de desespero seriam revelados pelos grupos de oposição junto à Justiça, única forma de evitarem uma derrota acachapante nas eleições do próximo dia 7. Tanto o grupo de Brant, sob as asas de quem Campello, Fred Lopes, Nelson Rocha e Roberto Monteiro foram se abrigar, quanto o grupo de Horta, que vomita ódio babado pelo seu marqueteiro, deram entrada em ações com o intuito único de criar um clima de insegurança legal.

O grupo do frete, Mudança com Segurança, conseguiu, até aqui, uma decisão de primeiro grau que pouco nos atinge, mas que é absolutamente açodada e arbitrária: a votação em urna separada de 691 sócios do clube, sob a alegação de que se tratam de sócios irregulares. Pela decisão, em caso de vitória da chapa Reconstruindo o Vasco por margem superior a 691 votos, estes devem ser descartados. Caso a margem seja inferior, a urna fica acautelada junto ao Judiciário, até decisão posterior. Não há definição alguma do que será feito com a urna caso ela contenha, por exemplo, 400 votos, hipótese possível. Só falta se concluir que votos a menos na urna também será sinal de fraude. Como se vê, a sentença é um primor do desrespeito aos direitos individuais quando considera, sem apresentação de prova alguma, que 691 sócios são suspeitos, discriminando-os, adotando o pré-conceito como parâmetro decisório.

A confirmação do medo que todos eles têm do banho que fatalmente levarão veio através da petição feita pela chapa de Brant, cria de Olavo Monteiro de Carvalho, em jogada ensaiada com o Ministério Público, tabelinha que busca eficiência desde o jogo Vasco x Flamengo do turno. A princípio, estranha-se que tal petição tenha ido à decisão de primeiro grau antes mesmo da abertura do Forum neste dia 1/11/2017. Brant e o MP requerem o adiamento da eleição, sob a alegação de que a lista de sócios votantes do clube é, em síntese, fraudada. Ou seja, pantomima similar que deveria ser prontamente repudiada pelo Judiciário.

A chapa Reconstruindo o Vasco está certa de que vencerá com tranquilidade as eleições do dia 7, ainda que com qualquer urna separada. Por um simples motivo: o quadro social do clube não deseja o retorno de quem o destruiu. Ocorre que não se pode cruzar os braços frente a estas tentativas de manipulação dos tribunais sob um único pano de fundo: a derrota gigantesca que se avizinha para estes grupos. Portanto, recorrerá da decisão estapafúrdia, discriminatória e sustentada em pré-conceitos que busca separar 691 sócios em urna específica, desconsiderando qualquer direito individual e promovendo uma regra pouco ortodoxa quanto ao destino dos votos ali depositados. E aguardará com atenção a decisão de primeiro grau a respeito do pedido de adiamento da eleição, também sustentado por nada. Caso haja concessão, novo recurso será apresentado.

Solicitamos, por fim, que nossos adeptos sigam fortemente mobilizados. Dentre todas as intenções levianas destes movimentos, esta é apenas mais uma: enfraquecer os firmes elos da candidatura Reconstruindo o Vasco. Mantenhamo-nos unidos e cientes de que denunciar as manobras dessa gente é obrigação daqueles que desejam que o Vasco siga seu rumo, apesar daqueles que querem o poder para praticar projetos pessoais. Eles não terão sucesso e nós imporemos a eles a maior derrota que já se teve notícia em eleições vascaínas.

CASACA!



Fonte: Casaca