Ainda sem definição sobre união, oposição do Vasco chega a dias decisivos a 2 semanas da eleição
Terça-feira, 24/10/2017 - 11:36
A duas semanas da eleição do Vasco, a movimentação entre os grupos opositores a Eurico Miranda se intensifica. Na mesa, a possibilidade de união entre chapas se mistura com a tendência de algum grupo abrir mão da disputa caso se aproxime do dia 7 sem vislumbrar chance de vitória. Uma coisa é certa: dificilmente a eleição contará com quatro opções de voto contrárias à atual gestão.
A única união descartada é entre Fernando Horta e Julio Brant. A resistência entre as partes é grande, apesar dos esforços de Jorge Salgado, atualmente com o grupo Mudança com Segurança, e Olavo Monteiro de Carvalho, do Sempre Vasco, para fundir as candidaturas. Já o grupo de Alexandre Campello admite se unir a um dos outros rivais caso isso aumente a chance de vencer Eurico Miranda. O Sempre Vasco, em um cenário de união dos outros opositores, considera a possibilidade de retirar candidatura e não apoiar ninguém.
Após Horta e Brant realizarem pesquisas de voto, a tendência é a Frente Vasco Livre seguir o mesmo caminho. As conversas com o Sempre Vasco continuam e até o fim da semana pode ser que uma união entre as chapas seja amarrada. Os grupos tratam com descrédito as pesquisas feitas e divulgadas parcialmente pelos rivais, mas algo parece claro para todos: no cenário atual, Eurico Miranda é o favorito para vencer o pleito.
- Fica mais difícil, mas não impossível derrotar o Eurico se não houver fusão ou desistência. Eu não acredito em três chapas de oposição - disse Fernando Horta.
Nas duas semanas que faltam até a eleição, a oposição ainda tenta recursos administrativos e judiciais para corrigir supostas irregularidades no pleito. O grupo de Fernando Horta tem se articulado dentro do clube para mexer na lista de votantes até o dia 7, mas se esforça para não retardar a eleição. Já o Sempre Vasco promete ações judiciais para garantir a lisura do pleito e não descarta até mesmo o adiamento da eleição por vias legais. Uma ação conjunta dos grupos de oposição na Justiça chegou a ser cogitada, mas não avançou.
Fonte: Extra Online