Volta da torcida do Vasco aos estádios após pounição teve provocação e campanha política
Domingo, 15/10/2017 - 11:34
O último sábado (14) foi de celebração para a torcida do Vasco. O time venceu o Botafogo por 1 a 0 - gol de Nenê - e colou de vez na briga por uma vaga na Copa Libertadores de 2018. Mas, antes mesmo de a bola rolar, o dia já era especial para os cruzmaltinos. Depois de um gancho de seis jogos (três meses), a torcida pôde acompanhar o clube do coração como mandante no Rio de Janeiro.
Isso não acontecia desde 8 de julho, quando episódios de violência no clássico contra o Flamengo, em São Januário, acarretaram em longa punição. Foram três jogos sem público na Colina (Santos, Grêmio e Chapecoense) e outros três em Volta Redonda com a presença da torcida (Atlético-PR, Cruzeiro e Palmeiras).
Para celebrar o retorno, a diretoria optou por levar o compromisso diante do Botafogo para o Maracanã. Foram 31.406 presentes ao estádio - apenas 10% da carga total foi destinada aos alvinegros. O clima era de festa bem antes de a bola rolar. Os vascaínos vibraram e cantaram músicas de exaltação ao clube no entorno do palco de duas finais de Copa do Mundo.
Era possível perceber uma particularidade nos arredores do Maracanã. Próximo da eleição (7 de novembro) que escolherá o presidente do clube no triênio (2018-2019-2020), o clima era de política efervescente. Os candidatos Julio Brant, Alexandre Campello e Fernando Horta fizeram campanhas por meio de cabos eleitorais e levaram o clima para o estádio.
Uniformizados, os militantes de Campello (vestindo verde) e Brant (de camisas amarelas) se posicionaram próximos da bandeira de escanteio e ficaram bastante visíveis no Maracanã. Entre os apoiadores de amarelo estavam os ídolos vascaínos, Felipe e Pedrinho.
"É a primeira vez que volto ao Maracanã para assistir um jogo de arquibancada desde adolescente. A cada foto e gesto de carinho do torcedor, Pedrinho e eu pedíamos atenção para a eleição do clube que amamos. Nós queremos o Vasco campeão de volta! Acreditamos, que de todos os candidatos, apenas o Julio Brant tem o perfil para trazer essa renovação que o clube merece e precisa", disse Felipe.
A campanha continuou após o fim do jogo e em clima festivo, principalmente com a torcida promovendo uma série de provocações ao Botafogo. Primeiro, pelo número reduzido de alvinegros presentes ao clássico. Depois, pela tentativa de lambreta do jovem Paulo Victor em Arnaldo. Os botafoguenses não gostaram e cobraram o menino da base cruzmaltina, o que deu início ao tumulto e ao funk de gozação da torcida do Vasco: "Oba, oba, deixa o garoto jogar".
Foi inesquecível para os vascaínos. O time, que brigava contra as últimas posições, chegou ao grupo que busca uma vaga na Copa Libertadores de 2018. A distância é de apenas um ponto para o rival Flamengo (40 a 39). Na próxima rodada, o Vasco visita o Atlético-GO, quarta-feira (18), às 19h30 (de Brasília), no Serra Dourada. O reencontro com o Maracanã também já está marcado. Sábado (21), às 17h (de Brasília), contra o Coritiba, e com promessa de mais festa.
Fonte: UOL
Isso não acontecia desde 8 de julho, quando episódios de violência no clássico contra o Flamengo, em São Januário, acarretaram em longa punição. Foram três jogos sem público na Colina (Santos, Grêmio e Chapecoense) e outros três em Volta Redonda com a presença da torcida (Atlético-PR, Cruzeiro e Palmeiras).
Para celebrar o retorno, a diretoria optou por levar o compromisso diante do Botafogo para o Maracanã. Foram 31.406 presentes ao estádio - apenas 10% da carga total foi destinada aos alvinegros. O clima era de festa bem antes de a bola rolar. Os vascaínos vibraram e cantaram músicas de exaltação ao clube no entorno do palco de duas finais de Copa do Mundo.
Era possível perceber uma particularidade nos arredores do Maracanã. Próximo da eleição (7 de novembro) que escolherá o presidente do clube no triênio (2018-2019-2020), o clima era de política efervescente. Os candidatos Julio Brant, Alexandre Campello e Fernando Horta fizeram campanhas por meio de cabos eleitorais e levaram o clima para o estádio.
Uniformizados, os militantes de Campello (vestindo verde) e Brant (de camisas amarelas) se posicionaram próximos da bandeira de escanteio e ficaram bastante visíveis no Maracanã. Entre os apoiadores de amarelo estavam os ídolos vascaínos, Felipe e Pedrinho.
"É a primeira vez que volto ao Maracanã para assistir um jogo de arquibancada desde adolescente. A cada foto e gesto de carinho do torcedor, Pedrinho e eu pedíamos atenção para a eleição do clube que amamos. Nós queremos o Vasco campeão de volta! Acreditamos, que de todos os candidatos, apenas o Julio Brant tem o perfil para trazer essa renovação que o clube merece e precisa", disse Felipe.
A campanha continuou após o fim do jogo e em clima festivo, principalmente com a torcida promovendo uma série de provocações ao Botafogo. Primeiro, pelo número reduzido de alvinegros presentes ao clássico. Depois, pela tentativa de lambreta do jovem Paulo Victor em Arnaldo. Os botafoguenses não gostaram e cobraram o menino da base cruzmaltina, o que deu início ao tumulto e ao funk de gozação da torcida do Vasco: "Oba, oba, deixa o garoto jogar".
Foi inesquecível para os vascaínos. O time, que brigava contra as últimas posições, chegou ao grupo que busca uma vaga na Copa Libertadores de 2018. A distância é de apenas um ponto para o rival Flamengo (40 a 39). Na próxima rodada, o Vasco visita o Atlético-GO, quarta-feira (18), às 19h30 (de Brasília), no Serra Dourada. O reencontro com o Maracanã também já está marcado. Sábado (21), às 17h (de Brasília), contra o Coritiba, e com promessa de mais festa.
Fonte: UOL
