Paulo Vitor, sobre 'dura' de jogadores do Botafogo após lambreta: 'Se fosse há 3 ou 4 meses, ficaria assustado'
O clássico entre Vasco e Botafogo, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, terminou com bastante tensão no Maracanã. Paulo Vitor, que substituiu Mateus Vital no fim da segunda etapa, tentou uma lambreta em Arnaldo.
O atacante caiu na sequência do lance pedindo falta após encontro com Bruno Silva, que não foi marcada pelo árbitro. Os jogadores do Botafogo não gostaram da atitude de Paulo Vitor, mas o jogador não viu maldade.
- Futebol tá faltando ousadia e alegria. Respeito o Botafogo, mas os jovens têm que ser ousados e partir para cima. Aquilo foi do jogo. Foi do jogo. Respeito o Botafogo, o Bruno Silva. Fica dentro de campo. Foi um recurso meu. Tem de ter personalidade, partir para cima. Futebol é isso aí. O professor Zé Ricardo pediu para ir para cima. Meu jogo é esse. Mas, como falei, não quis desrespeitar ninguém.
Paulo Vitor disse ainda que não se assustou com a forma como os jogadores do Botafogo responderam.
- Se fosse há três ou quatro meses, ficaria assustado. Hoje, como estou calejado, sei que é do futebol. Sei que estavam de cabeça quente, vida que segue.
Durante a entrevista coletiva, o técnico Zé Ricardo também falou sobre o drible tentado por Paulo Vitor:
- Vejo que fez um lance buscando a área, não para trás. Não é tão desrespeitoso. Mas vale a pena bater um papo com ele.
Do lado alvinegro...
Na saída de campo, Bruno Silva reclamou de alguns lances da partida e falou da jogada tentada pelo atleta vascaíno.
- Quando estava 0 a 0 estava fazendo graça? Quanto está ganhando quer fazer. Tem que respeitar.
Rodrigo Lindoso também criticou a postura do adversário.
- Quando se trata de clássico tem que se ter um cuidado a mais. Alguns companheiros dele (Paulo Vitor) ficaram pedindo desculpa. Grandes jogadores entram em campo com o objetivo de jogar, fazer gols, não dar show para a torcida. O show é consequência dos gols que ele fizer. Eu não conheço ele, mas é triste, ele poderia ser mais objetivo em algumas situações, coisa que ele não foi. Preferiu cair nas graças da torcida do que fazer o futebol objetivo.
O volante do Botafogo disse que não considera o lance como recurso para acrescentar alegria ao futebol.
- Depois ele ficou caindo a toa, querendo insinuar que alguém bateu nele. São coisas do futebol, a gente fica chateado por ser um clássico. Vínhamos fazendo uma boa partida até sofrer o gol, é um baque, uma atmosfera que deixa chateado. Tem que ter alegria, mas quando tem objetivo do gol, coisa que não vi naquele lance. Mas é passado, o Vasco está de parabéns, parabéns a eles.
Fonte: GloboEsporte.com