Vasco entrega defesa e pede anulação de tentativa de destituição de sua diretoria
O Vasco apresentou nesta quarta-feira sua defesa sobre o pedido de destituição de suaa diretoria, incluindo o presidente Eurico Miranda e seus vices-presidentes. No documento, os advogados cruz-maltinos pedem a nulidade do processo e indicam a suspeição do promotor Rodrigo Terra, do Ministério Público, que, de acordo com o clube, teve "falta de isonomia" e "falta de imparcialidade". O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes eventos irá analisar.
No documento, o clube diz que Rodrigo Terra teria dito publicamente que todos os clubes não estariam cumprindo o que determina o Estatuto do Torcedor, mas que somente tomou providências para investigar o Vasco, dando a sensação de ter sido movido por desejos pessoais. E com uma rapidez desproporcional, com "pré-conclusões".
De acordo com denúncia apresentada, o clube teria contratado torcedores da Força Jovem, torcida organizada banida dos estádios, e acobertado episódios de violência dentro de São Januário. Na defesa apresentada, o Vasco nega, afirma que não aparelhou e que não tem uma relação promíscua com estes torcedores. A diretoria diz ainda que apenas dois de seus mais de 700 funcionários foram integrantes de torcidas organizadas, o que não seria suficiente para embasar a denúncia.
Sobre a confusão ocorrida no clássico com o Flamengo, em São Januário, o Vasco diz no documento de defesa que tem a desconfiança de que pode ter sido algo orquestrado para prejudicar o clube e seus dirigentes. A diretoria afirmou ainda que o acesso de torcedores organizados que estavam proibidos de assistir a jogos aconteceu à revelia do clube.
A ação do Ministério Público pede, além da destituição definitiva de Eurico e membros da diretoria, uma multa de 500 mil reais ao clube.
Fonte: GloboEsporte.com