Mal começou o jogo, e lá estava Wellington dentro da área da Chapecoense, dando passe para finalização de Mateus Vital. O mais desavisado poderia pensar que o volante havia sido escalado como atacante por Zé Ricardo. Nem tanto: ele ganhou liberdade para atacar e ajudou o time na fase ofensiva.
Especialmente no primeiro tempo, Wellington apareceu em três oportunidades no ataque. Além do passe para Mateus, recebeu depois na entrada da área, mas finalizou para fora. Por fim, iniciou a jogada do gol de Andrés Rios, ao acionar Madson para o cruzamento.
No segundo tempo, após o empate da Chape, Zé mudou a função de Wellington. O volante ficou mais recuado, ajudando na marcação, com Evander liberado para atacar. A capacidade de realizar diversas tarefas agrada ao treinador, que o elogiou:
- É um jogador dinâmico. Nós o posicionamos mais ao lado no primeiro tempo. No segundo, recuou para fazer a distribuição de jogo, dar equilíbrio – analisou.
Por outro lado, a torcida ainda chia com a confiança de Zé em Wellington. Muitos vascaínos veem a mesma relação que o treinador teve com Márcio Araújo no Flamengo – um jogador contestado, mas que tem o apoio do comandante.
- Não concordo com as críticas em cima dele. Acho um jogador útil para a nossa equipe. Teve chance de finalizar ao gol. Acredito que com o decorrer ele possa evoluir ainda mais e ajudar a gente como tem ajudado.
Nos quatro jogos de Zé Ricardo no Vasco, Wellington foi titular em três – só não atuou contra o Corinthians por cumprir suspensão. A julgar por este início, ele forma a dupla de volantes preferida do treinador, ao lado de Jean.
Fonte: GloboEsporte.com