O Paulinho que se apresentou à seleção brasileira sub-17 no início desta semana é bem diferente daquele que foi campeão do Sul-Americano com boa parte desta equipe. O status mudou: agora nos profissionais do Vasco, autor de dois gols no Campeonato Brasileiro, o garoto de 17 anos se vê mais experiente para o novo desafio.
- Chego muito mais experiente. Muito mais consciente do que posso fazer. Tirando a experiência dos profissionais, que é um jogo diferente da base e das seleções europeias que vou pegar. Me adaptei ao máximo ao profissional e agora tenho que me adaptar rapidamente ao sub-17. Tem que mudar a chavinha rápido - disse o jogador, durante evento no Rock in Rio.
Paulinho esteve na Cidade do Rock para visitar um stand da NBA. Lá, vestiu a camisa do Oklahoma City Thunder, ganhou outra de presente e disse se inspirar em LeBron James na carreira.
- Foi bom para dar uma relaxada antes de viajar para a Índia. Ganhei um presente, uma camisa. Sou fã da NBA, acompanho muito o Cleveland, o LeBron James, levo como um dos meus espelhos, pela dedicação e ambição de sempre querer ser o melhor - completou.
Paulinho se apresentou à seleção na última segunda-feira. A equipe do técnico Carlos Amadeu, porém, já treinava desde o dia 12.
A preparação acontece na Granja Comary até o dia 25, quando o elenco viaja para a Índia. O Brasil estreia contra a Espanha, no dia 7 de outubro. Níger e Coreia do Norte completam a chave.
Confira a entrevista com Paulinho:
GloboEsporte.com: Como foi a primeira semana de treinos com a seleção sub-17? Como Amadeu pretende te utilizar no torneio?
Paulinho: Cheguei na segunda semana do período de treinos, mas já conheço o grupo. Está bem entrosado. Fiquei feliz come ssa oportunidade. Vai depender de como ele vê a melhor maneira. Eu estava jogando na ponta direita e venho trabalhando ali. Vamos chegar na competição e ver qual vai ser minha posição.
Você foi campeão do Sul-Americano no início do ano, mas agora volta com outro status após virar profissional no Vasco. O que mudou na sua vida nesse tempo?
Chego muito mais experiente. Muito mais consciente do que posso fazer. Tirando a experiência dos profissionais, que é um jogo diferente da base e das seleções europeias que vou pegar. Me adaptei ao máximo ao profissional e agora tenho que me adaptar rapidamente ao sub-17. Tem que mudar a chavinha rápido.
Como você encara a disputa deste Mundial? O que acha que pode adquirir nesta competição para voltar ao Vasco?
Competição com muito mais seleções, de outros continentes. Já estudamos algumas seleções, mas a gente vai chegar bem, com nossa filosofia de jogo. Cada vez treinando a gente vem numa crescente muito boa desde o Sul-Americano. Vai ser competição mais difícil, temos que nos doar ao máximo para fazer um bom torneio.
Como é a sua relação com o Lucão? Ele também foi convocado, mas ainda está no sub-17 do Vasco. Vocês conversam sobre sua experiência no profissional? O que você passa para ele?
Converso bastante com o Lucão, mas é muito mais brincadeira, resenha. Ele quase toda semana está treinando com a gente, porque os goleiros têm um projeto no clube para treinar nos profissionais. Ele vê como é, às vezes nem tem tempo para conversar sobre isso, mas ele sabe como é no Vasco e na Seleção.
Fonte: GloboEsporte.com