Confira como os times do Rio poderiam usar dinheiro encontrado em casa de político
As malas cheias de dinheiro achadas em um apartamento ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador demoraram a noite inteira para ter todo o valor contabilizado pela Polícia Federal. A PF chegou ao número na manhã da última quarta: R$ 51 milhões, naquela que foi a maior apreensão de dinheiro vivo na história do órgão federal.
Com tamanha quantia, o GloboEsporte.com se questionou: e se cada um dos grandes cariocas pudesse usar esse dinheiro como achar melhor? As respostas para essa suposição estão abaixo.
BOTAFOGO
Caso a Polícia Federal tivesse apreendido um pouco menos da metade na casa vinculada ao ex-ministro, já seria o suficiente para que a diretoria alvinegra pagasse o valor que os irmãos Moreira Salles irão desembolsar para a compra do Espaço Lonier: R$ 25 mi. E ainda sobraria um dinheiro.
Com os R$ 26 milhões que restam, o Alvinegro poderia ocupar setores mais carentes do seu elenco, como um meia de criação e um atacante do lado de campo. Levando em conta somente os jogadores que foram transferidos em 2017, o Glorioso poderia contratar o francês Samir Nasri - que foi do Manchester City para o Antalyaspor-TUR por R$ 12,9 mi - e ainda sobraria para pagar os R$ 7,4 mi que a Lazio deu para o Valencia.
FLAMENGO
O Rubro-Negro está com o projeto de modernizar o Ninho do Urubu e deixar seu CT no mesmo nível dos clubes europeus como Chelsea, Manchester United e o da seleção da Inglaterra. Esse valor está previsto para custar de R$ 20 milhões a R$ 30 mi. Supondo que o clube gaste o máximo desse dinheiro, sobraria R$ 21 mi para contratar um lateral-esquerdo e um volante.
Para a lateral, o Rubro-Negro poderia apostar em outro sul-americano. Na última janela, a Fiorentina contratou o uruguaio Maximiliano Olivera, do Peñarol-URU, por R$ 9,3 mi. No meio de campo, outro jogador da Fiorentina, e também sul-americano, poderia chegar ao Fla. O time italiano contratou o colombiano Carlos Sánchez, titular da seleção, do Aston Villa por R$ 11,1 mi.
FLUMINENSE
No caso do Fluminense, R$ 8,8 mi bastariam para pagar a parcela de um milhão de euros que ainda falta para quitar o atacante Robinho e também os três meses de direito de imagem atrasados que equivalem a R$ 5,1 mi. Assim, sobram R$ 42,2 para investir em reforços para as posições mais carentes: um goleiro e um zagueiro.
Para ficar debaixo das traves, o Tricolor poderia contratar o experiente francês Steve Mandanda, que custou R$ 11,1 mi para os cofres do Olympique de Marselha, que o tirou do Crystal Palace. Ainda restariam o suficiente para repatriar o zagueiro Juan Jesus (ex-Internacional), que foi contratado pela Roma por R$ 29,6 mi da Inter de Milão.
VASCO
Caso o dinheiro estivesse disponível para o clube de São Januário, o montante poderia ser investido na construção de um CT para as categorias de base. Hoje em dia, o Cruz-Maltino aluga um Centro de Treinamento para os garotos.
Apesar do projeto, não sobraria dinheiro para um investimento mais imediato em contratações. Mas como seria um planejamento ambicioso, consideramos que seria um investimento que valeria à pena.
Fonte: GloboEsporte.com