No fim do século 20 e início dos anos 2000 eram poucos no mundo do futebol que não conheciam o atacante Euller, afamado como "filho do vento", e que brilhou, principalmente, com as camisas de Palmeiras e Vasco e até mesmo seleção brasileira. No entanto, desde sua aposentadoria em 2011, o ex-atacante preferiu se afastar da mídia e dedicar-se a família. O que não o impediu de seguir no esporte. Aposentado dos gramados, Euller estuda para virar técnico no futuro próximo.

Nos últimos anos, o campeão brasileiro de 2000 pelo Cruz-Maltino concluiu as licenças B e A e realizou um período de estágio com Felipão, além de um intercâmbio no exterior.

- Paralelo a minha família, estou me preparando para ser técnico de futebol. Já concluí minha licença B e A, já cumpri meus estágios com o Felipão, com o Ederson (Moreira), no América-MG, no Espanyol, em Barcelona, e estou me preparando para fazer estágios com o Cuca e o Luxemburgo para estar apto - disse o filho do vento.

Em Manaus, aonde acompanha sua filha, Eduarda Carvalho, de 15 anos, que representa o Estado de Minas Gerais no Brasileiro de Ginástica Rítmica, o ex-jogador deu uma alfinetada na CBF e criticou algumas regras do futebol atual.

-Não dá mais para aguentar, está triste, o futebol está chato. Hoje em dia o banco de reservas não pode mais comemorar o gol. A emoção maior do futebol é o gol. Muitos ali já não jogam e não podem comemorar o gol. Quem fez essa regra com certeza não sabe o que é fazer um gol. O futebol está triste, não está legal. Talvez com uma nova gestão eu acredito que o futebol possa mudar, para não ficar pior - acrescentou o agora paizão, de 46 anos.

Pai babão

Desde a última quinta-feira, o ídolo do futebol está em Manaus acompanhado a filha, que já faturou a medalha de ouro no geral e por equipes no Campeonato Brasileiro Caixa de Ginástica Rítmica Pré-Infantil e Juvenil. O evento é realizado no Centro de Ginástica do Amazonas, que fica nas dependências da Vila Olímpica de Manaus, e segue até domingo.

- Ela vem se destacando e é o sonho dela conseguir índice para as Olimpíadas de Tóquio. Desde que me aposentei em 2011 passei a me dedicar para a minha família e, com isso, a Eduarda entrou na ginástica aos seis anos, por influência da Daniela Leite (ex-ginásta mineira). Nós ficamos aqui numa loucura. A tensão só termina quando ela finaliza a apresentação. Ela é uma menina muito dedicada e domina bem a fita, o arco, bola, corda e maça - finalizou.



Fonte: GloboEsporte.com