Quem olha o "Vai e Vem" do site da Liga Nacional e acompanha as notícias do Vasco Basketball no Twitter e também no blog deles se assusta com a revolução que está sendo praticada pela diretoria cruzmaltina. Eliminado nas oitavas-de-final do NBB passado pelo Pinheiros por 3-2, a turma da Colina mexeu em TODAS as estruturas e montou um time bem forte visando a próxima temporada.
Foram mantidos apenas o armador Nezinho e o ala-armador David Jackson, além do técnico Dedé, e chegaram em uma tacada só Guilherme Giovannoni, Gui Deodato, Gustavo Basílio e Dedé Stefanelli para as alas, Chris Hayes e Renato para o garrafão e Fúlvio para a armação.
Antes de seguir, um dado importante. Meu único ponto nesse pacotão de reforços é que o time terminou a temporada passada devendo salários, algo preocupante, pouco salutar e zero recomendável. Qual é a garantia, de agora em diante, que a crescente folha salarial será 100% paga? E os agora ex-jogadores, terão suas dívidas pagas antes do começo do NBB? Como, aliás, a Liga Nacional está lidando com isso? Não pode ser algo normal, concordam?
Mas, bem, voltando. Com os reforços, é muito provável que o Vasco tenha duas unidades bem balanceadas e muito acima da média para os padrões nacionais. Fúlvio, David Jackson, Gui Deodato, Giovannoni e Renato devem ser os titulares, com Nezinho, Gustavo, Dedé e Hayes formando o banco de reservas. A questão é: em que patamar os vascaínos se encontram pra próxima temporada?
A resposta é bem clara: o Vasco entra para a temporada 2017/2018 em condição de brigar por todos os títulos que disputar (Estadual, NBB e o que mais vier pela frente). Pode parecer um raciocínio apressado para um elenco que nunca jogou junto, mas o fato é que ao lado do grande rival Flamengo, Mogi e Franca, time que será tema de texto muito em breve neste espaço também (chegaram por lá Leo Meindl, Gruber e Jefferson Willian para reforçar as alas), os cruzmaltinos agora possuem o melhor elenco do país (o atual campeão Bauru talvez entre nessa lista caso consiga repor as perdas que teve nas três alas – Jefferson, Leo e Gui Deodato).
Resta, no momento, esperarmos um pouco para ver como irão jogar juntos estas ótimas peças que chegaram. Dedé Barbosa terá o maior desafio de sua carreira, sem dúvida alguma. Capacidade ele já demonstrou ter. Agora a sua missão é transformar um grupo de excelentes jogadores em uma equipe excepcional. Ferramentas ele tem nas mãos como nunca teve em sua carreira de treinador.
O Vasco, mais do que nunca, abriu o cofre e espera retorno.
Fonte: Blog Bala na Cesta - UOL