O desempenho do Vasco longe de São Januário melhorou, mas a distância do caldeirão ainda faz efeito na campanha cruz-maltina no Campeonato Brasileiro. Mesmo quando é mandante, mas não joga em seu estádio, o time tem tido dificuldade para se impor e conseguir bons resultados.
A diferença no aproveitamento é grande: 71,4% dos pontos disputados em São Januário foram conquistados. Fora, apenas 26,6% foram obtidos. Para o zagueiro Rafael Marques, a equipe ainda sente falta de seu caldeirão.
- São Januário sempre foi nosso caldeirão, nosso estádio. A gente convive ali todos os dias, treina, tem o clima, sente o ambiente bom. Quando os adversários chegam, sabem que é um local diferente. Nossa equipe é muito forte em casa, enche o estádio, a torcida apoia do começo ao fim. Isso faz muita diferença – explicou o defensor.
O curioso é que, nas últimas rodadas, o desempenho do Vasco mudou. O time passou a conquistar pontos fora de casa – venceu Atlético-MG e Vitória e empatou com o Coritiba –, mas não foi bem como mandante em outros estádios: perdeu para o Atlético-PR e empatou com o Santos.
No começo do Brasileiro, o time teve dificuldade fora de casa. O técnico Milton Mendes costumava mudar a estratégia do time, mas isso não surtiu efeito. Depois, com uma postura menos cautelosa, a equipe evoluiu.
Com São Januário interditado por seis meses pelo Ministério Público, o Vasco seguirá longe de seu estádio. A opção de jogos em casa, enquanto dura a punição do STJD de seis jogos fora do Rio de Janeiro, é o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, palco da derrota para o Atlético-PR.
- O que pode fazer do Raulino um novo caldeirão são os resultados. Se conseguirmos um resultado positivo, o público aumenta, a confiança cresce, e a gente pode fazer um segundo São Januário aqui – completou Rafael Marques.
Nesta quinta-feira, o Vasco volta a jogar em Volta Redonda. A equipe enfrenta o Cruzeiro às 20h (de Brasília).
Fonte: GloboEsporte.com