Público transformou o Raulino de Oliveira em 'caldeirão' em menor escala
Terça-feira, 01/08/2017 - 08:26
Os 8.330 torcedores presentes no estádio Raulino de Oliveira para o jogo entre Vasco e Atlético-PR fizeram sua parte. Na partida do time com torcida após a interdição de São Januário, houve momentos de pressão no adversário e no árbitro, vaias a jogadores e, no fim, protestos contra o presidente Eurico Miranda. Nada muito diferente do caldeirão tradicional, mas em menor escala.
O começo foi animador. O próprio time vascaíno começou tão acelerado quanto os torcedores na arquibancada, que vibravam a cada desarme, pressionavam o Atlético e contestavam toda decisão do árbitro contra o Cruz-Maltino.
Houve espaço até para fazer as pazes. Ramon, que saiu lesionado ainda no primeiro tempo, teve seu nome gritado pela torcida. Foi o reencontro do lateral com eles desde seu retorno ao clube, após pedir desculpas por declarações feitas quando estava no Flamengo.
O ambiente era favorável, mas, à medida que a equipe encontrava mais dificuldades para superar a defesa rival, a animação diminuiu.
A irritação atingiu o auge no segundo tempo, depois do gol marcado por Ribamar, em falha de Henrique. O lateral-esquerdo passou a ser vaiado por parte da torcida, assim como Bruno Paulista, que esteve mal na distribuição de jogo. Sobrou até para Milton Mendes, chamado de burro ao tirar Paulinho da partida.
No fim, o alvo foi o mesmo de outros tropeços em São Januário: Eurico Miranda. Pouco antes do apito final, parte da torcida protestou contra o presidente, mas o grito não foi tão forte como em outras ocasiões em São Januário e logo perdeu eco. O mandatário, aliás, acompanhou o jogo num camarote, ao lado de outros membros da diretoria, e posou para fotos com torcedores.
Uma preocupação antes do jogo não se mostrou tão crucial quando a bola rolou. O Vasco chegou a contratar uma empresa para melhorar o gramado, que estava em más condições. A situação não era perfeita, mas não atrapalhou. No fim, Milton evitou desculpas.
- Não vou reclamar disso. Nunca vão me ver arranjando subterfúgios em relação a situações menos boas. Perdemos o jogo. Nunca vão me ver falar sobre campo, dificuldade, jogar segunda-feira. São circunstâncias. O ambiente foi bom. A torcida veio. Não é por aí. Nossa torcida incentivou muito, nossa equipe respondeu em campo com luta e entrega.
O Vasco volta a jogar em Volta Redonda na quinta-feira, contra o Cruzeiro. Outra partida confirmada para a cidade é contra o Palmeiras, no dia 13 de agosto.
Fonte: GloboEsporte.com
O começo foi animador. O próprio time vascaíno começou tão acelerado quanto os torcedores na arquibancada, que vibravam a cada desarme, pressionavam o Atlético e contestavam toda decisão do árbitro contra o Cruz-Maltino.
Houve espaço até para fazer as pazes. Ramon, que saiu lesionado ainda no primeiro tempo, teve seu nome gritado pela torcida. Foi o reencontro do lateral com eles desde seu retorno ao clube, após pedir desculpas por declarações feitas quando estava no Flamengo.
O ambiente era favorável, mas, à medida que a equipe encontrava mais dificuldades para superar a defesa rival, a animação diminuiu.
A irritação atingiu o auge no segundo tempo, depois do gol marcado por Ribamar, em falha de Henrique. O lateral-esquerdo passou a ser vaiado por parte da torcida, assim como Bruno Paulista, que esteve mal na distribuição de jogo. Sobrou até para Milton Mendes, chamado de burro ao tirar Paulinho da partida.
No fim, o alvo foi o mesmo de outros tropeços em São Januário: Eurico Miranda. Pouco antes do apito final, parte da torcida protestou contra o presidente, mas o grito não foi tão forte como em outras ocasiões em São Januário e logo perdeu eco. O mandatário, aliás, acompanhou o jogo num camarote, ao lado de outros membros da diretoria, e posou para fotos com torcedores.
Uma preocupação antes do jogo não se mostrou tão crucial quando a bola rolou. O Vasco chegou a contratar uma empresa para melhorar o gramado, que estava em más condições. A situação não era perfeita, mas não atrapalhou. No fim, Milton evitou desculpas.
- Não vou reclamar disso. Nunca vão me ver arranjando subterfúgios em relação a situações menos boas. Perdemos o jogo. Nunca vão me ver falar sobre campo, dificuldade, jogar segunda-feira. São circunstâncias. O ambiente foi bom. A torcida veio. Não é por aí. Nossa torcida incentivou muito, nossa equipe respondeu em campo com luta e entrega.
O Vasco volta a jogar em Volta Redonda na quinta-feira, contra o Cruzeiro. Outra partida confirmada para a cidade é contra o Palmeiras, no dia 13 de agosto.
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Fonte: GloboEsporte.com
