Chegou a vez de Paulinho e Paulo Vitor ficarem com as pernas soltas, no andar de cima da gangorra que marca a rotina dos projetos de craque do Vasco. Na outra ponta do brinquedo, jogadores que subiram antes aos profissionais e que já tiveram seus dias nas alturas agora sofrem para ter uma sequência, como Alan e Caio Monteiro. É assim, nessa oscilação, que o time da Colina investe cada vez mais no aproveitamento da base.
As idas e vindas são consideradas naturais nessa idade, mas não são todos que administram bem isso. O lateral Alan, por exemplo, na última vez que atuou pelos profissionais, contra a Chapecoense, dia 14 de junho, foi improvisado no meio por Milton Mendes. Depois que saiu chorando ao ser substituído ainda no primeiro tempo, nunca mais voltou a jogar pelo time de cima e atualmente tem sido utilizado no sub-20. Com a contratação de Ramon, o garoto deve demorar a ter nova chance.
No ataque, o brilho de Paulinho e Paulo Vitor contra o Atlético-MG deixa outra revelação vascaína em segundo plano, pelo menos por agora. Caio Monteiro, grande artilheiro na base e que ano passado estreou bem entre os profissionais, atualmente está afastado, separado para fazer um trabalho de fortalecimento muscular no Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo (CAPRRES). Sua última partida foi a derrota do Vasco para o Botafogo, por 3 a 1, em que fez o gol de honra, dia 21 de junho.
A ordem da diretoria é blindar os jovens talentos, cada vez mais utilizados por Milton Mendes - entrevistas exclusivas de garotos da base estão vetadas. Contra o Atlético-MG, cinco relacionados tinham menos de 20 anos e três foram titulares: Mateus Vital, Paulinho e Paulo Vitor.
- É preciso ter muito cuidado com esses jogadores. São meninos ainda - diz o técnico.
Fonte: Extra Online