Julio Brant ficou em segundo lugar na eleição passada e está tentando novamente pela chapa Sempre Vasco.
Por que você quer ser presidente do Vasco?
Tudo começou em 2013, quando a gente trabalhou para preparar um projeto e entregar para um possível político do Vasco. Naquele momento, nós entendemos que não tinha ninguém com o perfil que gostaríamos, sentimos que iam engavetar nossa ideia. Por isso, o Edmundo me convocou para levar esse projeto adiante.
Como você vê a eleição com três candidatos de oposição?
A união é fundamental. Estamos trabalhando duramente para a união, como foi em 2014, o que infelizmente não foi possível por opção do outro grupo. Numa reunião, nós, da Sempre Vasco, fizemos a proposta de termos duas pesquisas, por institutos diferentes. As pesquisas rodam e o candidato que tiver atrás abre para quem ganhar, ou se une com a chapa. A Sempre Vasco está aberta para conversar com todos os grupos.
A carta milionária' que você tinha em 2014 permanece?
Não, porque a situação do Brasil é outra. Tínhamos um cenário econômico diferente do atual e o Vasco não se descola do Brasil. Então, naquele momento de 2014, o Brasil tinha uma situação macroeconômica muito diferente da de hoje e eu tinha um investimento de R$ 50 milhões para levar para o Vasco. Éramos um país com grau de investimento alto e, de lá para cá, isso mudou. Hoje, o risco de investir no Brasil é alto, mas a marca do Vasco é forte e, se a gente apresentar um bom projeto que a empresa veja retorno, eles vão querer investir.
Um membro da sua chapa processou o clube. Pretende mantê-lo caso seja eleito?
O Alan [Belanciano] está fora do grupo. Na primeira eleição, ele estava com a gente, mas tomou decisões profissionais que o fizeram sair. Ele é advogado e está defendendo os clientes dele, isso não tem nada de errado, mas o que tem de errado é a atuação dele na política do Vasco. Não tem condição de ter alguém na política do clube que prejudique a instituição.
O que o torcedor pode esperar da sua gestão?
Pode esperar compromisso, transparência, profissionalização e títulos.
Fonte: Metro