Integrante de organizada seria responsável pela manutenção dos ônibus do Vasco
Segunda-feira, 17/07/2017 - 20:48
As ligações estreitas entre a diretoria do Vasco e a torcida organizada Força Jovem vêm rendendo prejuízos ao clube. Neste fim de semana, o Jornal Nacional e o Esporte Espetacular revelaram que Rodrigo Granja dos Santos, um dos membros da torcida proibido pela Justiça de assistir jogos do time no estádio segundo a TV Globo, é funcionário do Vasco, fato admitido pelo próprio presidente Eurico Miranda e pela assessoria de comunicação do clube (a assessoria nega que ele esteja proibido de entrar em São Januário). Granja, também conhecido como Batata, é responsável pela manutenção dos ônibus do clube. Veículos estes que protagonizaram acidentes recentes.
A julgar pelos acontecimentos deste ano, é possível dizer que o serviço prestado por Batata é questionável. No último dia 17 de maio, o ônibus que transportava a equipe sub-17 do Vasco tombou em Cachoeira de Macau, deixando feridos. Outro caso que ficou famoso foi nas horas antes do clássico contra o Fluminense, também em maio, quando o ônibus que levava a equipe enguiçou na altura do Barra Music, e os jogadores precisaram pegar táxis para chegarem a tempo em São Januário. Além disso, houve ao menos mais uma ocasião, neste ano, em que o ônibus da base enguiçou, na Avenida Brasil.
- O acidente em Cachoeira de Macacu foi muito grave, teve um problema no freio do ônibus. O Batata é o funcionário responsável pela manutenção dos ônibus, tanto da base como profissional. É uma figura conhecida em São Januário, circula bastante por aqui - afirmou um funcionário do Vasco, que não quis se identificar.
Nesta segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou a perda de seis mandos de campo do Vasco pela violência que ocorreu em São Januário na partida contra o Flamengo, dia 8 de julho. Os jogos em que o Cruz-maltino tiver mando de campo precisarão ser disputados a pelo menos 100km da capital fluminense. Além disso, o clube foi multado em R$ 75 mil e a interdição de São Januário foi mantida.
A reportagem da TV Globo em que Batata foi identificado não foi aceita pelos auditores do Tribunal como prova no julgamento.
Fonte: Extra Online